A PROPÓSITO de TERRORISMO (4)
Na continuação dos meus posts de 23 a 30 de Maio, a questão terrorismo tem muito, mas muito, que se lhe diga.
Incluindo quanto a definições.
Certamente um conjunto de acções violentas.
Certamente para tentar criar nas populações um clima de medo.
Certamente para travar acções, serviços, organizações.
Certamente para suprimir indivíduos.
Certamente para atingir colectividades.
Terrorismo selectivo, terrorismo sistemático.
Terrorismo selectivo, atingindo elites, dirigentes, políticos de topo.
Terrorismo sistemático, para atingir população, indiscriminadamente, embora, desde Paris, Bruxelas, Londres, Manchester, pareça haver alguma selectividade.
O que não parece oferecer dúvidas, a população civil é um objectivo central do terrorismo. Observe-se também o que se passa na Ásia, no extremo e médio Oriente, em África.
Por outro lado, o desmembramento do bloco de Leste trouxe reflexos nas acções terroristas que até então se vinham praticando.
Desde logo, multiplicaram-se os atentados dentro da implodida URSS.
Alguma faceta ideológica comum até então mais ou menos desapareceu.
Terrorismo e crime organizado, é um facto?
A partir sobretudo dali parece que sim, que é.
Teme-se o aumento do comércio ilegal de armamento, teme-se o comércio ilegal de materiais radioactivos e de alguma maneira parece haver uma espécie - trabalho para quem pagar melhor.
Parece não haver dúvidas quanto a muitas ligações entre terroristas e crime organizado. Claro que os terroristas justificam as suas acções com argumentos de base religiosa e política.
Por outro lado, os últimos 20 anos mostraram-nos grandes alterações quanto à organização dos grupos terroristas, quanto ás estruturas e redes.
António Cabral (AC)
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
quarta-feira, 31 de maio de 2017
COMO SAIO DISTO?
Estas fotografias acho-as curiosas.
O PAN saberá que existem animais assim em cativeiro, circulando pelo País?
Bom, o meu ponto aqui é a comparação, com a águia profundamente irritada por estar presa por uma pata.
A comparação, a envolvente que me esmaga, como consigo sair disto?
Como conseguimos dar a volta?
Não é ficando quase todos calados, e deixar à solta por exemplo atrizes de meia tigela, demagógicas, acolitadas por jovens que seguem as pisadas dos papás. Não é de certeza.
AC
Estas fotografias acho-as curiosas.
O PAN saberá que existem animais assim em cativeiro, circulando pelo País?
Bom, o meu ponto aqui é a comparação, com a águia profundamente irritada por estar presa por uma pata.
A comparação, a envolvente que me esmaga, como consigo sair disto?
Como conseguimos dar a volta?
Não é ficando quase todos calados, e deixar à solta por exemplo atrizes de meia tigela, demagógicas, acolitadas por jovens que seguem as pisadas dos papás. Não é de certeza.
AC
terça-feira, 30 de maio de 2017
O PR e o seu irmão gémeo, o Cte Supremo das FA
O Presidente da República esteve hoje na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) e fez uma intervenção.
O Presidente da República esteve hoje na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) e fez uma intervenção.
Pelo que leio nos jornais uma intervenção bonita mas........
O actual titular do órgão de soberania Presidente da República (Artº 110º CRP) é um bom palestrante, é um excelente comunicador, fala muito bem, é de uma inteligência superior. Inteligente como é, e sendo um homem do regime desde o 25 de Abril e filho de um político importante de antes 25 de Abril, defende-se. Percebe-se.
Mas, porque doura tanto a pílula? Sublinhados meus.
Terá afirmado - “houve uma desatenção em relação a estes heróis”, combatentes da guerra colonial, e que “o Estado português está aos poucos a fazer-lhes justiça, é muito lento, já passaram mais de 40 anos, mas continuamos a lutar por essa justiça, eles continuam a lutar por essa justiça, e o Presidente da República continua a apoiá-los nessa luta”.
O PR terá também dito - ....“homens que, com sentimento patriótico e espírito de altruísmo, defenderam o seu país quando a isso foram chamados”.....“O Presidente da República manifesta aqui perante todos vós a rendida admiração, penhorada, de todos os portugueses”.
Um remate final terá sido - “Mesmo quando alguns dos mais responsáveis demoraram ou demoram a fazer-vos integral justiça, Portugal, que o mesmo é dizer milhões de portugueses, não vos esqueceram, não vos esquecem, não esquecem a vossa doação nacional. Não esquecem hoje, e nunca esquecerão no futuro. Muito obrigado”.
Como sempre respeito as opiniões alheias. Oxalá respeitem as minhas.
Antes de continuar, sou um dos milhares de felizardos que não trouxeram sequelas especiais da guerra em África.
Mas muitos milhares de portugueses não tiveram essa sorte e muitos portugueses morreram em África.
Começo por aqui. Antes do 25 de Abril, o que fizeram os políticos às famílias enlutadas?
O que fizeram pelos estropiados, física psicológica e moralmente?
Mas continuo perguntando, e depois do 25 de Abril, o que lhes fizeram os políticos do regime, com especiais culpas para todos os deputados mas particularmente para os políticos e governantes do CDS, PS e PSD partido a que pertence Marcelo Rebelo de Sousa? E o que fizeram os sucessivos Presidentes da República depois de Ramalho Eanes?
De maneira que, quando leio certas partes do discurso do actual PR sinto algo que não sei bem descrever. Muito afecto, nada de concreto. Mas há muitos que gostam.
Pode dizer-se, outros houve que não se sensibilizaram. Certo. Alturas houve que os representantes das várias associações de militares entre elas a ADFA, nem lugar sentado lhes atribuíam nas tribunas durante cerimónias militares.
Mas é esta ternura que resolve os problemas aos deficientes?
Justiça lenta? Qual, em concreto?
Os portugueses não vos esqueceram, nem esquecem?
Eu não me esqueço, e anualmente falo sobre isto.
Uma coisa tenho como segura, a esmagadora maioria dos políticos desde 25 de Abril de 1974 esteve e está-se........(como é que dizia aquela criatura que é formalmente a 2ª figura do Estado?.....pois) para as Forças Armadas, para os deficientes das FA, para os traumatizados.
Um claro exemplo do Portugal no seu melhor.
AC
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PR
A PROPÓSITO DE TERRORISMO (3)
Continuando a ponderar sobre o terrorismo (na sequência dos posts de 23, 26, 27, 30 Maio), de entre os meus papéis antigos encontrei este que retirei, creio, de uma revista, de que não anotei registo.
E então, nesse mundo de outra fé, teremos uns residuais "Kharijites", uns "poucos" "Shi'ites, e a maioria "Sunnis".
Este "papel", é um simples e muito sintético apanhado sobre as principais divisões do Islão. Mas, para quem não esteja a par do assunto, pode dar uma ideia.
No caso da Síria, por exemplo, teremos gente de vária proveniência, "Ismalites", "Contemporary Ismalites", "Alaouites", "Druze", "Imanites", e certamente uns quantos "Sunites".
Para o "Shi'ism" ao contrário do "Sunism", é atribuída uma importância enorme aos clérigos que têm a missão de interpretar a doutrina e treinar as comunidades.
Para se tentar perceber o que se passa por exemplo na Síria, deve ver-se a história, ir até pelo menos 500/ 600 anos atrás.
A Síria é uma das várias criações dos famosos Sykes e Picot, que delinearam os vários Países Árabes de que hoje ouvimos falar, com fronteiras inacreditáveis. Tudo à conta designadamente do petróleo. A Síria era Francesa.
Esse território governa-se autonomamente há pouco mais de umas 5 a 7 décadas. Tem poucas reservas de petróleo, mas acesso ao mar ou seja, pode controlar.
Não por acaso a Rússia tem lá uma base naval.
O pai Assad era Shiita, Ba'ath, laico. Com a ascensão do filho, verificaram-se algumas alterações no país, mas rapidamente o granel se instalou. Irmandade Muçulmana, ISIS, ALNUSRA, Curdos, etc. Guerra civil iniciada algures no ano de 2011.
O caos actual, mas sempre com conversações e, agora, o jovem MACRON a dizer que definiu linhas vermelhas e que exercitará represálias se as linhas vermelhas forem ultrapassadas.
E então, nesse mundo de outra fé, teremos uns residuais "Kharijites", uns "poucos" "Shi'ites, e a maioria "Sunnis".
Este "papel", é um simples e muito sintético apanhado sobre as principais divisões do Islão. Mas, para quem não esteja a par do assunto, pode dar uma ideia.
No caso da Síria, por exemplo, teremos gente de vária proveniência, "Ismalites", "Contemporary Ismalites", "Alaouites", "Druze", "Imanites", e certamente uns quantos "Sunites".
Para o "Shi'ism" ao contrário do "Sunism", é atribuída uma importância enorme aos clérigos que têm a missão de interpretar a doutrina e treinar as comunidades.
Para se tentar perceber o que se passa por exemplo na Síria, deve ver-se a história, ir até pelo menos 500/ 600 anos atrás.
A Síria é uma das várias criações dos famosos Sykes e Picot, que delinearam os vários Países Árabes de que hoje ouvimos falar, com fronteiras inacreditáveis. Tudo à conta designadamente do petróleo. A Síria era Francesa.
Esse território governa-se autonomamente há pouco mais de umas 5 a 7 décadas. Tem poucas reservas de petróleo, mas acesso ao mar ou seja, pode controlar.
Não por acaso a Rússia tem lá uma base naval.
O pai Assad era Shiita, Ba'ath, laico. Com a ascensão do filho, verificaram-se algumas alterações no país, mas rapidamente o granel se instalou. Irmandade Muçulmana, ISIS, ALNUSRA, Curdos, etc. Guerra civil iniciada algures no ano de 2011.
O caos actual, mas sempre com conversações e, agora, o jovem MACRON a dizer que definiu linhas vermelhas e que exercitará represálias se as linhas vermelhas forem ultrapassadas.
Se bem interpretei a cara do bandido Czar PUTIN que vi na televisão, creio que ficou com as perninhas a tremer depois de ouvir o MACRON!Enfim, lembrar que os Árabes são um povo, mas muitas religiões.
E vale a pena rever o que veio a público sobre as conversas do TRUMP com os Sauditas, para melhor recapitular estas coisas, e verificar que a trolha entre "Shi'ites, e "Sunnis" continuará.
Com reflexos, também, nas acções terroristas transnacionais.
E ainda andam por aí uns quantos personagens políticos nacionais e estrangeiros e jornalistas e bloguistas a apelar à compreensão e outros a dizer que vão irradiar a coisa. Enfim.
E vale a pena rever o que veio a público sobre as conversas do TRUMP com os Sauditas, para melhor recapitular estas coisas, e verificar que a trolha entre "Shi'ites, e "Sunnis" continuará.
Com reflexos, também, nas acções terroristas transnacionais.
E ainda andam por aí uns quantos personagens políticos nacionais e estrangeiros e jornalistas e bloguistas a apelar à compreensão e outros a dizer que vão irradiar a coisa. Enfim.
António Cabral
A PROPÓSITO DE TERRORISMO (2)
Continuando a olhar (depois de 23, 26, 27 Maio) para esta questão - terrorismo - agora, muito superficialmente, algo sobre a caracterização do terrorismo transnacional em termos de evolução histórica .
Continuando a olhar (depois de 23, 26, 27 Maio) para esta questão - terrorismo - agora, muito superficialmente, algo sobre a caracterização do terrorismo transnacional em termos de evolução histórica .
Se recuarmos até à revolução Francesa, por exemplo, encontramos um terrorismo revolucionário, desde o período do Terror, até ao Grande Terror, até ao Terror Branco. É história, e lembrar entre muitos, Robespierre, Saint-Just, etc.
Até se entrar no século XX houve de tudo, bombas em muitos países, o terrorismo de base racial nos EUA (KKK), a que se seguiu em pleno Sec XX o terror de estado, estalinista e o nazi.
Tivemos o terrorismo internacional sobretudo contra estados ocidentais, particularmente a partir dos anos 60.
É muito difícil dissociar da guerra fria o terrorismo internacional no século XX.
Os terroristas tiveram apoios designadamente da Líbia, Síria, Iraque, Irão, Cuba: apoios financeiros, facilidades para instalação de bases e quartéis-generais, formação e treino e, em muitos casos também, constituindo-se como verdadeiros albergues de acolhimento e repouso.
Os terroristas tiveram apoios designadamente da Líbia, Síria, Iraque, Irão, Cuba: apoios financeiros, facilidades para instalação de bases e quartéis-generais, formação e treino e, em muitos casos também, constituindo-se como verdadeiros albergues de acolhimento e repouso.
Como sempre acontece ao longo da história, muito fica por confirmar. Isto dito, quantas organizações, dentro de alguns países ocidentais, não terão canalizado meios financeiros para apoiar movimentos terroristas entre 1950 e 1990?
Antes da formação do estado de Israel, as forças do Reino Unido sofreram bastantes ataques por parte de elementos que viriam depois a integrar posições relevantes em Israel.
Depois da formação deste estado, surge imediatamente o problema palestiniano.
Quando em 1979 acontece a revolução islâmica no Irão as coisas agravam-se, pela proclamação da JIHAD, a luta armada para defesa da fé islâmica.
Na segunda metade do século XX, o terrorismo foi-se incrementando, e nas suas duas vertentes, o selectivo e o indiscriminado.
E hoje, olhando para os países acima mencionados, e mais Arábia Saudita, os Iemens, Somália, Nigéria, Argélia, Eritreia, etc, como estamos hoje?
António Cabral (AC)
domingo, 28 de maio de 2017
NÃO TER MEDO DE EXPRESSAR OPINIÃO
Domingo, um bom dia para reflexão.
Não ter medo de expressar opinião.
Procurando, repito, procurando, não ofender, não ser ordinário, respeitando opinião de outrem, educadamente referir concordâncias e discordâncias.
Não dando lições de moral, de ética, de história, preservando a sua independência. Sobretudo não rescrever partes da história.
Tentando ser cortês, ainda que muitas vezes duro e assertivo. Chamando os bois pelos nomes. Mandando o politicamente correcto ás urtigas.
Escrevendo.
Escrevendo cartas, remetendo por CTT.
Respondendo aos emails recebidos, e devolvendo as chamadas que não tenham sido atendidas, dois aspectos que só relevam de boa educação, coisa que muitos importantões não fazem, o que bem os classifica, mau grado a sua teórica fama, mais para o pesporrente.
Reconhecendo quando erro.
Nada de precipitações, lembrando que nada como o tempo para passar os absolutos a relativos.
Sem ânsia para o comentário.
Sempre observando os muitos que por aí andam, do alto das suas cátedras, e à sombra de disfarçadas mordomias várias como, "comentadorias", institutos, fundações, casas disto e daquilo, e sempre com os arranjinhos para as suas cortes vendo algumas vezes os respectivos nepotismos e amiguismos a saltar para os OCS e, mesmo assim, sempre com grande acolhimento em certos órgãos de comunicação social e certos blogues.
Claro, sempre a defenderem-se uns aos outros, em círculo fechado, louvando-se mutuamente.
Procurar, portanto, dar um modesto contributo com a minha voz/ escrita, tendo em mente que, se cada um escrevesse, conversasse, falasse, contribuísse, comentasse, talvez mais coisas na nossa sociedade se fossem modificando para melhor. É que esta coisa de se concordar com o que se lê, e ás vezes discordar, mas ficar sempre calado, faz-me muita pena. Mais pena ainda porque muitos dos que lêem têm capacidade acima da média, e bem podiam ajudar.
A célebre perspectiva do ratinho, para quem qualquer bocadinho ajudava, e assim mijava no mar!
(a fotografia não é minha, já não sei de onde a copiei)
AC
Domingo, um bom dia para reflexão.
Não ter medo de expressar opinião.
Procurando, repito, procurando, não ofender, não ser ordinário, respeitando opinião de outrem, educadamente referir concordâncias e discordâncias.
Não dando lições de moral, de ética, de história, preservando a sua independência. Sobretudo não rescrever partes da história.
Tentando ser cortês, ainda que muitas vezes duro e assertivo. Chamando os bois pelos nomes. Mandando o politicamente correcto ás urtigas.
Escrevendo.
Escrevendo cartas, remetendo por CTT.
Respondendo aos emails recebidos, e devolvendo as chamadas que não tenham sido atendidas, dois aspectos que só relevam de boa educação, coisa que muitos importantões não fazem, o que bem os classifica, mau grado a sua teórica fama, mais para o pesporrente.
Reconhecendo quando erro.
Nada de precipitações, lembrando que nada como o tempo para passar os absolutos a relativos.
Sem ânsia para o comentário.
Sempre observando os muitos que por aí andam, do alto das suas cátedras, e à sombra de disfarçadas mordomias várias como, "comentadorias", institutos, fundações, casas disto e daquilo, e sempre com os arranjinhos para as suas cortes vendo algumas vezes os respectivos nepotismos e amiguismos a saltar para os OCS e, mesmo assim, sempre com grande acolhimento em certos órgãos de comunicação social e certos blogues.
Claro, sempre a defenderem-se uns aos outros, em círculo fechado, louvando-se mutuamente.
Procurar, portanto, dar um modesto contributo com a minha voz/ escrita, tendo em mente que, se cada um escrevesse, conversasse, falasse, contribuísse, comentasse, talvez mais coisas na nossa sociedade se fossem modificando para melhor. É que esta coisa de se concordar com o que se lê, e ás vezes discordar, mas ficar sempre calado, faz-me muita pena. Mais pena ainda porque muitos dos que lêem têm capacidade acima da média, e bem podiam ajudar.
A célebre perspectiva do ratinho, para quem qualquer bocadinho ajudava, e assim mijava no mar!
(a fotografia não é minha, já não sei de onde a copiei)
AC
28 de MAIO
28 de Maio, mas de 1926, é uma data da nossa história que marca uma etapa particular. Arrancou em Braga, nessa altura, um movimento militar que esteve na origem do posterior alicerçar do Estado Novo. Depois de muitas coisas acontecidas, Oliveira Salazar viria a ser ministro das finanças e particularmente após 1931 sedimentou o seu poder.
Poder que caiu da cadeira, poder que ainda estrebuchou mais uns anos com Marcelo Caetano e Américo Tomás.
Mas 28 de Maio é um dia para mim muito especial porque a minha querida amiga Becas faz anos.
As minhas maiores amigas são, as minhas queridas mãe (daqui a dias 92), mulher, filha e nora.
A Becas vem logo no grupo a seguir, com grande destaque.
AC
28 de Maio, mas de 1926, é uma data da nossa história que marca uma etapa particular. Arrancou em Braga, nessa altura, um movimento militar que esteve na origem do posterior alicerçar do Estado Novo. Depois de muitas coisas acontecidas, Oliveira Salazar viria a ser ministro das finanças e particularmente após 1931 sedimentou o seu poder.
Poder que caiu da cadeira, poder que ainda estrebuchou mais uns anos com Marcelo Caetano e Américo Tomás.
Mas 28 de Maio é um dia para mim muito especial porque a minha querida amiga Becas faz anos.
As minhas maiores amigas são, as minhas queridas mãe (daqui a dias 92), mulher, filha e nora.
A Becas vem logo no grupo a seguir, com grande destaque.
AC
sábado, 27 de maio de 2017
A PROPÓSITO DE TERRORISMO (1)
Na sequência da tragédia ocorrida recentemente em Manchester, escrevi dois pequenos textos, em 23 e 26 de Maio; retomo hoje o assunto, em outra dimensão, e assim irei prosseguindo mais alguns dias.
Na sequência da tragédia ocorrida recentemente em Manchester, escrevi dois pequenos textos, em 23 e 26 de Maio; retomo hoje o assunto, em outra dimensão, e assim irei prosseguindo mais alguns dias.
Para a contenção do terrorismo, que não (a impossibilidade) a sua eliminação, requer-se uma constante e cada vez maior consciencialização que todos os intervenientes nas sociedades.
Desde logo por parte do cidadão comum.
Depois, todos os políticos aos mais diferentes níveis, todos os titulares de órgãos de soberania, militares e civis, forças de segurança, serviços de informações, jornalistas.
O combate ao terrorismo requer uma visão global, multidisciplinar, multidepartamental, em todos os países.
E é indispensável uma coordenação absoluta entre, parceiros, amigos, aliados. Sem isto, e designadamente nas sociedade do mundo ocidental, o mundo será cada vez mais perigoso, mais horrível e, eventualmente, caminhar-se-á para o surgimento de mais estados falhados, para a implosão de sociedades.
E será de ter em conta que a abordagem à questão terrorismo não pode deixar de ser ponderada pelo menos nas perspectivas, sociais, estratégico-militar, diplomática e económica, e todas se complementam.
António Cabral (AC)
sexta-feira, 26 de maio de 2017
20 de MAIO, foi Dia da Marinha
Cerimónias principais, este ano, tiveram lugar no Domingo 21, em Vila do Conde. Não pude lá estar. Anos houve em que o consegui fazer: quando em Aveiro, Porto, Setúbal, Cascais, Lisboa, Algarve, Viana do Castelo, e belas fotografias então tirei.
Como a 20 de Maio passado já aqui lembrado por mim, nestes dia e mês comemora-se a chegada de Vasco da Gama a Calecute em 1498, quando os seus quatro navios fundearam, cumprindo a missão iniciada no Tejo em 8 de Julho de 1947.
Cerimónias principais, este ano, tiveram lugar no Domingo 21, em Vila do Conde. Não pude lá estar. Anos houve em que o consegui fazer: quando em Aveiro, Porto, Setúbal, Cascais, Lisboa, Algarve, Viana do Castelo, e belas fotografias então tirei.
Como a 20 de Maio passado já aqui lembrado por mim, nestes dia e mês comemora-se a chegada de Vasco da Gama a Calecute em 1498, quando os seus quatro navios fundearam, cumprindo a missão iniciada no Tejo em 8 de Julho de 1947.
No 20 de Maio do corrente ano celebrou-se, também, os 700 anos do diploma régio em que D. Dinis outorgou o título de Almirante a Manuel Pessanha.
Como cidadão interessado, desde sempre, e como sempre tenho feito, procurei notícias nos jornais que me falassem do dia da Marinha, da Marinha, da Autoridade Marítima, designadamente para “ apalpar “ o tal sentimento de união entre a população e a Marinha do País de que muitos periodicamente falam.
Naturalmente, posso ter sido apressado nas minhas pesquisas.
Isto dito, confesso que não sei se houve alguma referência ao evento e à Marinha e à Autoridade Marítima nas TV, porque quase não vejo TV nacional. Mas recordo do passado que, em regra, as TV quase nada ligam à coisa.
Além dos jornais, visitei os sítios da Marinha e do chamado ministério da Defesa Nacional.
Como cidadão interessado, desde sempre, e como sempre tenho feito, procurei notícias nos jornais que me falassem do dia da Marinha, da Marinha, da Autoridade Marítima, designadamente para “ apalpar “ o tal sentimento de união entre a população e a Marinha do País de que muitos periodicamente falam.
Naturalmente, posso ter sido apressado nas minhas pesquisas.
Isto dito, confesso que não sei se houve alguma referência ao evento e à Marinha e à Autoridade Marítima nas TV, porque quase não vejo TV nacional. Mas recordo do passado que, em regra, as TV quase nada ligam à coisa.
Além dos jornais, visitei os sítios da Marinha e do chamado ministério da Defesa Nacional.
Dos jornais, a tristeza habitual. Antes do evento, o DN teve um pequeno artigo, com cheiro a encomendado, a falar no apaziguamento interno na Marinha e etc. Como bem dito por outrem num comentário a esse texto, "sempre os mesmos"!!!
Que concluir dos “sítios”??
Que concluir dos “sítios”??
No da Marinha, está lá o programa que foi definido para celebrar o 20 de Maio, com eventos que se realizaram em vários locais do País.
Percebe-se, também, que o discurso que o chefe do Estado-Maior da Armada proferiu em Vila do Conde não é publicitado, não está lá . Estivessem lá, em Vila do Conde, como diria o outro.
Decisão legítima, certamente, mas contrastante com o que fizeram antecessores. Cada um tirará as suas conclusões.
No sítio do ministério onde pontifica o ex-ERC, descobre-se uma breve referência ao evento por ele presidido. Fica-se com a sensação, habitual naquele senhor, de muito palavreado, e aproveitou para fazer anúncios e, vá lá, disse umas coisas simpáticas para com a chamada “Briosa”.
Mas, diz-me a experiência, com discursos reservados, com discursatas ministeriais dispensáveis, e com o habitual e lamentável alheamento dos media relativamente ao Dia da Marinha e à Marinha, ELA sobreviverá, mais uma vez, com mais ou menos sacrifícios e cortes, continuando com dignidade a missão de serviço por parte dos homens e mulheres que lhe dão corpo, exemplarmente servindo o País, independentemente de quem ocasionalmente a chefia e independentemente de ministros mais talhados para outra coisa.
Mas, diz-me a experiência, com discursos reservados, com discursatas ministeriais dispensáveis, e com o habitual e lamentável alheamento dos media relativamente ao Dia da Marinha e à Marinha, ELA sobreviverá, mais uma vez, com mais ou menos sacrifícios e cortes, continuando com dignidade a missão de serviço por parte dos homens e mulheres que lhe dão corpo, exemplarmente servindo o País, independentemente de quem ocasionalmente a chefia e independentemente de ministros mais talhados para outra coisa.
É o que temos, mas o País merecia melhor, e a maioria de nós também.
AC
A PROPÓSITO DE TERRORISMO
Ainda não refeitos de mais uma barbárie, em Manchester, estamos a assistir a um pouco de tudo.
Artigos e textos inflamados nos "media" e também nas redes ditas sociais.
Apelos à compreensão.
Apelos à repressão brutal imediata a nível mundial.
Declamações habituais e tomadas de posição, por parte dos mais diferentes responsáveis políticos por esse mundo fora.
Referir, também, a escassa reserva (para não dizer uma coisa ordinária) de alguns "media" com detalhes e informações que não deviam vir a público nesta fase de investigação.
Repito, nesta fase de investigação.
Mas é esta mania ocidental "do interesse público", da "notícia", quando no essencial para não dizer APENAS, é só para tentar aumentar tiragens ou audiências. Para lá da burrice e incompetência.
Com respeito por opinião de outrem, nesta coisa chamada terrorismo, a questão de fundo é tão só política, ponto final, parágrafo.
E recordaria que terroristas, numa fase da história deste planeta, tempos depois alguns deles passaram a grandes estadistas.
Estou a lembrar-me, por exemplo, de Yasser Arafat, terrorista, depois estadista, depois assassinado, e sobre quem sempre ao longo do tempo recaíram inúmeras suspeitas de engordar as contas bancárias pessoais à conta de dinheiro recebido de vários países e organizações.
Sem ir a questões de fundo, o que tenciono ir fazendo calmamente, recordaria (por agora, contagem apenas desde 1900) que temos tido terrorismo em terra firme, no ar (i.e: o avião da PanAm) e no mar.
As listas são extensas, particularmente no que respeita a mar e terra.
Dando uma olhadela hoje à lista no século XX quanto a terrorismo no mar, deixo apenas alguns casos:
> 1961, assalto ao Santa Maria; alguns, hoje, endeusados;
> 1970, membros da guarnição de um transporte militar naval dos EUA assaltaram/desviaram o respectivo navio, "Columbia Eagle", em protesto pela guerra no Vietname;
> 1971, um grupo oposicionista Venezuelano atacou o navio "Anzoteque";
> 1971, palestinianos atacaram um navio petroleiro israelita no estreito de "Bab el Mandeb";
> 1971, o IRA tentou fazer explodir o "Queen Elizabeth II";
> entre 1972 e 1980 o IRA foi atacando vários "ferries";
> 1973, o Setembro Negro afundou o navio "Sanya";
> 1975, separatistas da parte Sul das Filipinas iniciaram acções de guerrilha no mar das Filipinas;
> 1975, explosão no navio russo "Maxim Gorky", quando atracado em Porto Rico;
> 1979, o IRA fez explodir o iate "Shadow V", morrendo nesse atentado "Lord Mountbatten", membro da família real britânica;
> entre 1980 e 1986, a Polisario destruiu inúmeros barcos entre eles o português "Rio Vouga";
> 1984, o navio líbio "Ghat" minou vastas áreas do Mar Vermelho e da saída do canal do Suez;
> 1985, palestinianos assaltaram o paquete "Achille Laura" e , entre outras coisas e, talvez com a justificação de falta de integração na sociedade, atiraram borda fora um homem de cadeira de rodas;
> 1989 a 1994, época de muita guerrilha no mar levada a cabo por separatistas da Eritreia;
> 1990, IRA danificou um navio da marinha Inglesa, em construção/reparação;
> 1994, islâmicas argelinos assassinaram a tripulação do navio italiano "Lucina";
> 1996, Chechenos atacaram o "ferry" turco "Avrasya";
> 2000, fundamentalistas islâmicos danificaram o navio de guerra americano "Cole".
AC
Ainda não refeitos de mais uma barbárie, em Manchester, estamos a assistir a um pouco de tudo.
Artigos e textos inflamados nos "media" e também nas redes ditas sociais.
Apelos à compreensão.
Apelos à repressão brutal imediata a nível mundial.
Declamações habituais e tomadas de posição, por parte dos mais diferentes responsáveis políticos por esse mundo fora.
Referir, também, a escassa reserva (para não dizer uma coisa ordinária) de alguns "media" com detalhes e informações que não deviam vir a público nesta fase de investigação.
Repito, nesta fase de investigação.
Mas é esta mania ocidental "do interesse público", da "notícia", quando no essencial para não dizer APENAS, é só para tentar aumentar tiragens ou audiências. Para lá da burrice e incompetência.
Com respeito por opinião de outrem, nesta coisa chamada terrorismo, a questão de fundo é tão só política, ponto final, parágrafo.
E recordaria que terroristas, numa fase da história deste planeta, tempos depois alguns deles passaram a grandes estadistas.
Estou a lembrar-me, por exemplo, de Yasser Arafat, terrorista, depois estadista, depois assassinado, e sobre quem sempre ao longo do tempo recaíram inúmeras suspeitas de engordar as contas bancárias pessoais à conta de dinheiro recebido de vários países e organizações.
Sem ir a questões de fundo, o que tenciono ir fazendo calmamente, recordaria (por agora, contagem apenas desde 1900) que temos tido terrorismo em terra firme, no ar (i.e: o avião da PanAm) e no mar.
As listas são extensas, particularmente no que respeita a mar e terra.
Dando uma olhadela hoje à lista no século XX quanto a terrorismo no mar, deixo apenas alguns casos:
> 1961, assalto ao Santa Maria; alguns, hoje, endeusados;
> 1970, membros da guarnição de um transporte militar naval dos EUA assaltaram/desviaram o respectivo navio, "Columbia Eagle", em protesto pela guerra no Vietname;
> 1971, um grupo oposicionista Venezuelano atacou o navio "Anzoteque";
> 1971, palestinianos atacaram um navio petroleiro israelita no estreito de "Bab el Mandeb";
> 1971, o IRA tentou fazer explodir o "Queen Elizabeth II";
> entre 1972 e 1980 o IRA foi atacando vários "ferries";
> 1973, o Setembro Negro afundou o navio "Sanya";
> 1975, separatistas da parte Sul das Filipinas iniciaram acções de guerrilha no mar das Filipinas;
> 1975, explosão no navio russo "Maxim Gorky", quando atracado em Porto Rico;
> 1979, o IRA fez explodir o iate "Shadow V", morrendo nesse atentado "Lord Mountbatten", membro da família real britânica;
> entre 1980 e 1986, a Polisario destruiu inúmeros barcos entre eles o português "Rio Vouga";
> 1984, o navio líbio "Ghat" minou vastas áreas do Mar Vermelho e da saída do canal do Suez;
> 1985, palestinianos assaltaram o paquete "Achille Laura" e , entre outras coisas e, talvez com a justificação de falta de integração na sociedade, atiraram borda fora um homem de cadeira de rodas;
> 1989 a 1994, época de muita guerrilha no mar levada a cabo por separatistas da Eritreia;
> 1990, IRA danificou um navio da marinha Inglesa, em construção/reparação;
> 1994, islâmicas argelinos assassinaram a tripulação do navio italiano "Lucina";
> 1996, Chechenos atacaram o "ferry" turco "Avrasya";
> 2000, fundamentalistas islâmicos danificaram o navio de guerra americano "Cole".
AC
quinta-feira, 25 de maio de 2017
The North Atlantic Treaty
A "North Atlantic Treaty Organization" (NATO) ou "Organização do Tratado do Atlântico Norte" (OTAN) é regulado em primeira mão pelo tratado assinado em Washington no dia 4 de Abril de 1949 e que entrou em vigor no mês de Agosto seguinte.
Recordo isto e concretamente o famoso Artº 5, no momento de mais uma reunião alargada com presidentes e chefes de governo em Bruxelas, no novo edifício da NATO, e em que, aparentemente, Trump parece ter estado até agora muito renitente em pronunciar esse Artº. Curiosidades deste louco mundo contemporâneo.
AC
A "North Atlantic Treaty Organization" (NATO) ou "Organização do Tratado do Atlântico Norte" (OTAN) é regulado em primeira mão pelo tratado assinado em Washington no dia 4 de Abril de 1949 e que entrou em vigor no mês de Agosto seguinte.
Recordo isto e concretamente o famoso Artº 5, no momento de mais uma reunião alargada com presidentes e chefes de governo em Bruxelas, no novo edifício da NATO, e em que, aparentemente, Trump parece ter estado até agora muito renitente em pronunciar esse Artº. Curiosidades deste louco mundo contemporâneo.
AC
MAIS UMA VEZ,..... ELE aí está....... a MALHAR
Segundo se leu por aí recentemente, o actual inquilino nas "Necessidades" descartou completamente qualquer estudo por parte de elementos do Exército sobre questões de eventuais nuvens radioactivas. Naturalmente, porque está na ordem do dia, todos pensam na questão Almaraz.
O malhador, naquele seu mais que irritante estilo terá dito - "o Exército português não realizou nenhum estudo sobre a segurança da central nuclear espanhola de Almaraz, em 2010, nem mesmo sobre a segurança de nenhuma central nuclear”.
Factualmente, o Exército não terá feito uma simulação expressamente denominando Almaraz.
Mas, para qualquer simples cidadão que não a excelsa figura malhadora, o mais potencial caso ás nossas portas é de facto Almaraz.
Está-se mesmo a ver que qualquer perito em Portugal, do Exército ou não, se preocuparia com simulações sobre questões nucleares se, a mais próxima central nuclear das nossas fronteiras, estivesse para lá dos Pirinéus.
Outra pérola da criatura - Não temos registo de acidentes na central de Almaraz”. Pois!!
Desgraçado País com gentinha desta.
E reparo, onde é que eu já vi este apelido, Santos Silva ?????
AC
Segundo se leu por aí recentemente, o actual inquilino nas "Necessidades" descartou completamente qualquer estudo por parte de elementos do Exército sobre questões de eventuais nuvens radioactivas. Naturalmente, porque está na ordem do dia, todos pensam na questão Almaraz.
O malhador, naquele seu mais que irritante estilo terá dito - "o Exército português não realizou nenhum estudo sobre a segurança da central nuclear espanhola de Almaraz, em 2010, nem mesmo sobre a segurança de nenhuma central nuclear”.
Factualmente, o Exército não terá feito uma simulação expressamente denominando Almaraz.
Mas, para qualquer simples cidadão que não a excelsa figura malhadora, o mais potencial caso ás nossas portas é de facto Almaraz.
Está-se mesmo a ver que qualquer perito em Portugal, do Exército ou não, se preocuparia com simulações sobre questões nucleares se, a mais próxima central nuclear das nossas fronteiras, estivesse para lá dos Pirinéus.
Outra pérola da criatura - Não temos registo de acidentes na central de Almaraz”. Pois!!
Desgraçado País com gentinha desta.
E reparo, onde é que eu já vi este apelido, Santos Silva ?????
AC
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Porque nunca serei Presidente da República
Naturalmente, porque nunca concorrerei.
Mas também porque, se eleito, no momento actual, neste Portugal de Maio de 2017, eu faria diferente em alguns aspectos.
Dirão os apressados - "claro, cada pessoa imprime um estilo diferente". CERTO!
Mas, aquilo que se chama a magistratura de influência, seria por mim exercida, exaustivamente, metendo-me em áreas que a separação de poderes define como não devendo ser invadidas mas, fa-lo-ia sem qualquer espectáculo público, sempre sem notícia pública, sem registo de audiência. Na maior das reservas. Como creio que Mário Soares, Sampaio e Cavaco Silva fizeram amiúdes vezes.
Por exemplo, em relação à decisão da comissão europeia a propor tirar o Portugal do procedimento por défices excessivos, certamente que aplaudia a decisão, de certeza que publicamente me congratularia com o conseguido pelo actual governo, e relevaria que é conseguido por um governo PS mas, igualmente, lembraria muito claramente que o País entrou no processo que agora será levantado também pela mão de um governo PS, e que o actual governo muito beneficiou do trabalho e dos imensos sacrifícios impostos aos portugueses entre 2011 e 2015, pelo governo PSD/ CDS. Andam por aí muitos que referem a brutal legislatura 2011-2015 omitindo sempre porque aconteceu. Como ao longo do tempo escrevi neste blogue, nessa legislatura foi usada muita linguagem e procedimentos por parte desses governantes completamente inaceitável. Como deplorável foram algumas medidas sobre as quais tenho dúvidas que fossem necessárias ser tomadas apesar do estoiro que Sócrates e o PS impuseram aos portugueses.
Para que não ficassem dúvidas, os nomes todos pelos "bois" todos.
Já agora, aplaudiria, daria os parabéns ao PM e ao anterior PM, mas muito mais comedido do que fez o PR.
Eu consulto o sítio do INE, não acredito que em Belém não o façam.
Por isso critico, fortemente, várias das atitudes e entusiasmos de Marcelo Rebelo de Sousa.
É só ir ver o INE, e raciocinar. Talvez fosse bom acalmar os afectos e os entusiasmos.
AC
Naturalmente, porque nunca concorrerei.
Mas também porque, se eleito, no momento actual, neste Portugal de Maio de 2017, eu faria diferente em alguns aspectos.
Dirão os apressados - "claro, cada pessoa imprime um estilo diferente". CERTO!
Mas, aquilo que se chama a magistratura de influência, seria por mim exercida, exaustivamente, metendo-me em áreas que a separação de poderes define como não devendo ser invadidas mas, fa-lo-ia sem qualquer espectáculo público, sempre sem notícia pública, sem registo de audiência. Na maior das reservas. Como creio que Mário Soares, Sampaio e Cavaco Silva fizeram amiúdes vezes.
Por exemplo, em relação à decisão da comissão europeia a propor tirar o Portugal do procedimento por défices excessivos, certamente que aplaudia a decisão, de certeza que publicamente me congratularia com o conseguido pelo actual governo, e relevaria que é conseguido por um governo PS mas, igualmente, lembraria muito claramente que o País entrou no processo que agora será levantado também pela mão de um governo PS, e que o actual governo muito beneficiou do trabalho e dos imensos sacrifícios impostos aos portugueses entre 2011 e 2015, pelo governo PSD/ CDS. Andam por aí muitos que referem a brutal legislatura 2011-2015 omitindo sempre porque aconteceu. Como ao longo do tempo escrevi neste blogue, nessa legislatura foi usada muita linguagem e procedimentos por parte desses governantes completamente inaceitável. Como deplorável foram algumas medidas sobre as quais tenho dúvidas que fossem necessárias ser tomadas apesar do estoiro que Sócrates e o PS impuseram aos portugueses.
Para que não ficassem dúvidas, os nomes todos pelos "bois" todos.
Já agora, aplaudiria, daria os parabéns ao PM e ao anterior PM, mas muito mais comedido do que fez o PR.
Eu consulto o sítio do INE, não acredito que em Belém não o façam.
Por isso critico, fortemente, várias das atitudes e entusiasmos de Marcelo Rebelo de Sousa.
É só ir ver o INE, e raciocinar. Talvez fosse bom acalmar os afectos e os entusiasmos.
AC
terça-feira, 23 de maio de 2017
CREIO, UMA BOA NOTÍCIA PARA O PAÍS
Pelo que li, mais ou menos em doze meses, está a flutuar a "carcassa" de mais um navio para a Marinha Portuguesa, que carente está de mais meios.
Pelo que li, mais ou menos em doze meses, está a flutuar a "carcassa" de mais um navio para a Marinha Portuguesa, que carente está de mais meios.
Mais um patrulha oceânico, atracado já nos estaleiros em Viana do Castelo, e agora há que o "rechear", para poder partir para as missões no mar.
Um MAR que este País tem, um MAR que nunca mais acaba. Aliás, se Deus quiser e as cobiças alheias não nos tramarem, viremos a ter, além do mar que já temos, uma enorme extensão da Plataforma Continental. Aguardemos.
AC
ATENTADO em MANCHESTER
Esta tragédia, mais uma, que no presente momento se mostra com contornos ainda indefinidos, por exemplo, se terá sido acto terrorista, executado por lobo solitário excitado pelos incitamentos mensais do Daesh, gera no chamado mundo ocidental muitas e variadas reações.
Uma das primeiras, com a qual não posso estar mais de acordo, haverá que fazer frente a estas coisas, não nos vergando, mantendo a rotina, defendendo os nossos valores.
E nesses valores, está tudo aquilo que de mais sagrado e profundo caracteriza o soberano estado de direito, e o nosso modo de vida em sociedade de liberdade e respeito mútuo.
Mas, para lá das entendíveis manifestações de repúdio pelo sucedido por parte de vários responsáveis políticos de diferentes países, e os cumulativos apoio ajuda e solidariedade para com as famílias das vítimas e para com o Reino Unido também manifestados por parte desses políticos, na vida quotidiana das pessoas colocam-se, penso eu, perguntas a que julgo não se pode continuar a fugir.
Sim, temos que nos habituar a viver com este tipo de coisas.
Mas, e o que está a ser feito para minimizar o mais possível estas tragédias?
Ou, porque não nos devendo vergar, temos que olimpicamente aceitar que passa a fazer parte da vida no mundo ocidental periodicamente umas quantas famílias ficarem destroçadas, e pronto?
Como mero e insignificante exemplo caseiro, como outros milhares de portugueses periodicamente integro os públicos nos espectáculos no MEO Arena. Já tive ocasiões em que fui rigorosamente revistado mas, como por exemplo no espectáculo recente de homenagem a Jorge Fernando, e a que assistiu o PR, não houve revista alguma.
Olho para a situação portuguesa e sorrio. Por agora fico por aqui.
António Cabral (AC)
Esta tragédia, mais uma, que no presente momento se mostra com contornos ainda indefinidos, por exemplo, se terá sido acto terrorista, executado por lobo solitário excitado pelos incitamentos mensais do Daesh, gera no chamado mundo ocidental muitas e variadas reações.
Uma das primeiras, com a qual não posso estar mais de acordo, haverá que fazer frente a estas coisas, não nos vergando, mantendo a rotina, defendendo os nossos valores.
E nesses valores, está tudo aquilo que de mais sagrado e profundo caracteriza o soberano estado de direito, e o nosso modo de vida em sociedade de liberdade e respeito mútuo.
Mas, para lá das entendíveis manifestações de repúdio pelo sucedido por parte de vários responsáveis políticos de diferentes países, e os cumulativos apoio ajuda e solidariedade para com as famílias das vítimas e para com o Reino Unido também manifestados por parte desses políticos, na vida quotidiana das pessoas colocam-se, penso eu, perguntas a que julgo não se pode continuar a fugir.
Sim, temos que nos habituar a viver com este tipo de coisas.
Mas, e o que está a ser feito para minimizar o mais possível estas tragédias?
Ou, porque não nos devendo vergar, temos que olimpicamente aceitar que passa a fazer parte da vida no mundo ocidental periodicamente umas quantas famílias ficarem destroçadas, e pronto?
Como mero e insignificante exemplo caseiro, como outros milhares de portugueses periodicamente integro os públicos nos espectáculos no MEO Arena. Já tive ocasiões em que fui rigorosamente revistado mas, como por exemplo no espectáculo recente de homenagem a Jorge Fernando, e a que assistiu o PR, não houve revista alguma.
Olho para a situação portuguesa e sorrio. Por agora fico por aqui.
António Cabral (AC)
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Critérios para escolha de aeroporto
A escolha de novo aeroporto, ou de um complementar ao de Lisboa, não é certamente coisa fácil. Há décadas que se anda nisto, há décadas que uns quantos (sobretudo grandes trutas do regime, alguns até considerados pais do regime) vão comprando terrenos em zonas onde.......pode ser que seja aqui!!
A escolha de novo aeroporto, ou de um complementar ao de Lisboa, não é certamente coisa fácil. Há décadas que se anda nisto, há décadas que uns quantos (sobretudo grandes trutas do regime, alguns até considerados pais do regime) vão comprando terrenos em zonas onde.......pode ser que seja aqui!!
Mas ao ler as notícias, nos meus "zapping" pelos "online", fico com a convicção de que o argumento "se aterram aqui" é porque pode ser o escolhido, como alternativa ao que, aparentemente, o governo está inclinado a decidir, pelo Montijo (que pode não ser boa solução).
Ou seja, se um Boeing 727 puder aterrar em Tires, ou num campo plano com erva rala ZÁS, aí está a solução, pois fica provado que a infra-estrutura está minimamente preparada!
Ah lindo Portugal, és pequenino, mas um torrãozinho de açúcar, já dizia o Queiroziano Brigadeiro Chagas.
AC
domingo, 21 de maio de 2017
POPULISMO e POUCA VERGONHAS dos PODEROSOS
A essência do populismo está na política, e nos seus actores.
Nos actores incluo, os políticos todos desde, titulares de órgãos de soberania a autarcas, militantes de partidos, elites influentes por exemplo as que dirigem instituições oficiais e empresas públicas. Mas como actores na política, a meu ver, há a considerar ainda certos comentadores, nomeadamente os que aplaudem a política baseada na mentira, certos dirigentes de ordens profissionais, certos dirigentes sindicais, certas associações civis e militares, certas fundações, certos institutos.
A essência do populismo está na política, e nos seus actores.
Nos actores incluo, os políticos todos desde, titulares de órgãos de soberania a autarcas, militantes de partidos, elites influentes por exemplo as que dirigem instituições oficiais e empresas públicas. Mas como actores na política, a meu ver, há a considerar ainda certos comentadores, nomeadamente os que aplaudem a política baseada na mentira, certos dirigentes de ordens profissionais, certos dirigentes sindicais, certas associações civis e militares, certas fundações, certos institutos.
E mais haverá a acrescentar. Fiquemos por aqui.
Leiam certos artigos nos jornais das últimas semanas e voltem a ouvir certas criaturas nas TV.
Mas, sobretudo, coisa que quase ninguém faz, investigue-se o passado de muitos figurões, sejam eles figurões da pior espécie, figurões lacrimosos que em privado e na família próxima são da pior espécie, figurões formados no antanho e que escondem facetas várias pouco abonatórias.
Estarei muito enganado?
Leiam certos artigos nos jornais das últimas semanas e voltem a ouvir certas criaturas nas TV.
Mas, sobretudo, coisa que quase ninguém faz, investigue-se o passado de muitos figurões, sejam eles figurões da pior espécie, figurões lacrimosos que em privado e na família próxima são da pior espécie, figurões formados no antanho e que escondem facetas várias pouco abonatórias.
Estarei muito enganado?
AC
sábado, 20 de maio de 2017
CONSTITUIÇÕES
A minha constituição dos EUA, comprada em 1999.
A capa tem 2 milímetros de espessura. Este pequeno livrinho tem, 10,7 centímetros de largura, 17,2 de altura, e 8 milímetros de espessura.
Retirem 4 das capa e contra-capa, e tem portanto 4 milímetros de espessura para as folhas, que são apenas 16.
Esta lei primeira dos EUA, de 17 de Setembro de 1787, tem artigos (alguns com secções) e várias emendas.
Vai do "Article" I ao "Article" VII e "Amendments" de I a XXVI.
As primeiras dez emendas foram ratificadas em 15 de Dezembro de 1791; as restantes foram a, 7Fev1795/ XI, 15Jun1804/ XII, 6Dez1865/ XIII, 9Jul1868/ XIV, 3Fev1870/ XV, 3Fev1913/ XVI, 8 Abr1913/ XVII, 16Jan1919 /XVIII, 18Ago1920/ XIX, 23Jan1933/ XX, 5Dez1933/ XXI, 27Fev1951/ XXII, 29Mar1961/ XXIII, 23Jan1964/ XXIV, 10Fev1967/ XXV, 1Jul1971/ XXVI.
A emenda XVIII foi anulada pela XXI.
António Cabral (AC)
PS: sim, eu sei bem, são sistemas e culturas diferentes, mas na nossa, por vontade de algumas criaturas, quase que definiriam na CRP o horário das refeições do PR. A nossa, depois de muitas revisões tem 296º artigos.
A minha constituição dos EUA, comprada em 1999.
A capa tem 2 milímetros de espessura. Este pequeno livrinho tem, 10,7 centímetros de largura, 17,2 de altura, e 8 milímetros de espessura.
Retirem 4 das capa e contra-capa, e tem portanto 4 milímetros de espessura para as folhas, que são apenas 16.
Esta lei primeira dos EUA, de 17 de Setembro de 1787, tem artigos (alguns com secções) e várias emendas.
Vai do "Article" I ao "Article" VII e "Amendments" de I a XXVI.
As primeiras dez emendas foram ratificadas em 15 de Dezembro de 1791; as restantes foram a, 7Fev1795/ XI, 15Jun1804/ XII, 6Dez1865/ XIII, 9Jul1868/ XIV, 3Fev1870/ XV, 3Fev1913/ XVI, 8 Abr1913/ XVII, 16Jan1919 /XVIII, 18Ago1920/ XIX, 23Jan1933/ XX, 5Dez1933/ XXI, 27Fev1951/ XXII, 29Mar1961/ XXIII, 23Jan1964/ XXIV, 10Fev1967/ XXV, 1Jul1971/ XXVI.
A emenda XVIII foi anulada pela XXI.
António Cabral (AC)
PS: sim, eu sei bem, são sistemas e culturas diferentes, mas na nossa, por vontade de algumas criaturas, quase que definiriam na CRP o horário das refeições do PR. A nossa, depois de muitas revisões tem 296º artigos.
20 de MAIO - dia da MARINHA
A Marinha assinala desde 1998 o seu Dia a 20 de Maio, dia que é celebrado nos navios e outras unidades da Marinha, e em diferentes locais do País. As festividades principais terão lugar este ano em Vila do Conde e Póvoa do Varzim.
A cerimónia militar e o desfile naval ocorrerão a 21 de Maio, 0Domingo. Gostava de lá poder ir, designadamente visitar navios, observar o anual desfile naval.
Foi nesta data, 20 de Maio, de 1498, que Vasco da Gama fundeou a sua "armada" na área de Calecute (à portuguesa).
Foi nessa data, portanto, que se concretizou a missão, foi o culminar do empreendimento marítimo e, portanto, o evento mais significativo do êxito daquela viagem; viagem que vale a pena sempre recordar, um dos maiores êxitos do País, dos seus navegadores, percursores da Marinha actual.
Vasco da Gama tinha partido de Lisboa com os seus 4 escassos navios no ano anterior, a 8 de Julho, dia em que, durante alguns anos e até 1997, se celebrou o Dia da Marinha.
em que o MAR, apesar de várias iniciativas desde 1998 (Hernâni Lopes, Pitta e Cunha, etc), continua a ser muito evocado em palavras mas muito pouco em actos concretos e desenvolvimento.
E quanto ás capacidades, dimensão, meios humanos e materiais da Marinha e da Autoridade Marítima, bom,.... fica para outra altura.
Mas mais uma vez, deve estar tudo certo, e eu armado em pateta.
António Cabral (AC)
A Marinha assinala desde 1998 o seu Dia a 20 de Maio, dia que é celebrado nos navios e outras unidades da Marinha, e em diferentes locais do País. As festividades principais terão lugar este ano em Vila do Conde e Póvoa do Varzim.
A cerimónia militar e o desfile naval ocorrerão a 21 de Maio, 0Domingo. Gostava de lá poder ir, designadamente visitar navios, observar o anual desfile naval.
Foi nesta data, 20 de Maio, de 1498, que Vasco da Gama fundeou a sua "armada" na área de Calecute (à portuguesa).
Foi nessa data, portanto, que se concretizou a missão, foi o culminar do empreendimento marítimo e, portanto, o evento mais significativo do êxito daquela viagem; viagem que vale a pena sempre recordar, um dos maiores êxitos do País, dos seus navegadores, percursores da Marinha actual.
Vasco da Gama tinha partido de Lisboa com os seus 4 escassos navios no ano anterior, a 8 de Julho, dia em que, durante alguns anos e até 1997, se celebrou o Dia da Marinha.
Não é só nesta data, mas várias vezes ao longo dos anos que,
como cidadão, me insurjo contra esta coisa pouco explicável da existência de um País com MAR que nunca mais acaba, e em que o MAR, apesar de várias iniciativas desde 1998 (Hernâni Lopes, Pitta e Cunha, etc), continua a ser muito evocado em palavras mas muito pouco em actos concretos e desenvolvimento.
E quanto ás capacidades, dimensão, meios humanos e materiais da Marinha e da Autoridade Marítima, bom,.... fica para outra altura.
Mas mais uma vez, deve estar tudo certo, e eu armado em pateta.
António Cabral (AC)
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Recordações
(19 de Maio, 1973, pelas 2340 horas locais; portanto, a pouco mais de 2 meses de terminar a comissão de serviço na Guiné (29 Out 1971 - 28 Jul 1973))
Hoje, 19 de Maio, pelas 2340 horas, fará 44 anos que, quando o navio onde eu cumpria a minha comissão de serviço (NRP Hidra, onde desempenhava funções de oficial imediato) navegava em ocultação total de luzes e em postos de combate/ bordadas ou seja, com metade da guarnição pronta para responder a qualquer ataque, fomos atacámos por bombordo no rio Cacheu, na Guiné, hoje Guiné-Bissau.
Como muitos outros, que estávamos no exterior do navio, tive muita sorte. Estava uma noite de espectacular luar, a navegação fazia-se por indicações verbais para o homem do leme, viam-se as margens claramente.
(19 de Maio, 1973, pelas 2340 horas locais; portanto, a pouco mais de 2 meses de terminar a comissão de serviço na Guiné (29 Out 1971 - 28 Jul 1973))
Hoje, 19 de Maio, pelas 2340 horas, fará 44 anos que, quando o navio onde eu cumpria a minha comissão de serviço (NRP Hidra, onde desempenhava funções de oficial imediato) navegava em ocultação total de luzes e em postos de combate/ bordadas ou seja, com metade da guarnição pronta para responder a qualquer ataque, fomos atacámos por bombordo no rio Cacheu, na Guiné, hoje Guiné-Bissau.
Como muitos outros, que estávamos no exterior do navio, tive muita sorte. Estava uma noite de espectacular luar, a navegação fazia-se por indicações verbais para o homem do leme, viam-se as margens claramente.
Morreu um comando africano, junto a quem rebentou o primeiro e único projéctil/ granada lançado pelos então guerrilheiros do PAIGC.
Houve vários feridos, deflagrou um incêndio, e o navio teve danos vários, inclusive um pequeno rombo abaixo da linha de água.
Teve que ser reparado no plano inclinado, nas oficinas navais em Bissau.
Passadas semanas, um relatório da PIDE/ DGS, confirmou a morte de todo o grupo de guerrilheiros atacantes.
Não era de esperar o contrário, pois tinham que infiltrar-se pelas densas árvores mesmo até junto ao rio, e ainda que sem serem avistados de bordo, a reação de fogo do navio e de todo o pessoal armado que estava no exterior (dezenas de comandos africanos e alguns fuzileiros) e que terá durado talvez 20 a 30 segundos, varreu com aço, literalmente, toda a zona na margem.
Como se viu no local na manhã seguinte ao ataque, uma zona enorme quase circular de árvores zurzidas, sem folhagem, sem ramos pequenos, sem casca. Tudo branco.
Teve que ser reparado no plano inclinado, nas oficinas navais em Bissau.
Passadas semanas, um relatório da PIDE/ DGS, confirmou a morte de todo o grupo de guerrilheiros atacantes.
Não era de esperar o contrário, pois tinham que infiltrar-se pelas densas árvores mesmo até junto ao rio, e ainda que sem serem avistados de bordo, a reação de fogo do navio e de todo o pessoal armado que estava no exterior (dezenas de comandos africanos e alguns fuzileiros) e que terá durado talvez 20 a 30 segundos, varreu com aço, literalmente, toda a zona na margem.
Como se viu no local na manhã seguinte ao ataque, uma zona enorme quase circular de árvores zurzidas, sem folhagem, sem ramos pequenos, sem casca. Tudo branco.
O tempo voa, 44 anos passaram!
Eu não esqueço.
Eu não esqueço.
E recordo, com emoção, todos os que estavam comigo, muitos que nunca mais encontrei, vários que não vejo há muitos anos.
Recordo, também, todos os que connosco conviveram naquelas paragens Africanas.
E lembro vários, da Marinha e do Exército, que conheci naquele período, incluindo uns quantos que, após o 25 de Abril de 1974, ficaram figuras públicas.
Recordo por exemplo um que, depois de embarcar no navio, após o regresso da operação dentro do Senegal (ataque a Kumbamori) , tirou as botas e mostrou uns desgraçados pés. Mostrou-os, uma lástima, e teve um desabafo brutal super vernáculo, aqui não possível de reproduzir.
Andam para aí muitos que não esquecem nada, porque quase nada ou mesmo nada sabem.
Andam para aí muitos que não esquecem nada, porque quase nada ou mesmo nada sabem.
Mas sobretudo não sabem respeitar.
Não respeitam os que, como eu, andaram na guerra e que felizmente regressaram quase sem sequelas.
Não respeitam os que, como eu, andaram na guerra e que felizmente regressaram quase sem sequelas.
Mas, acima de tudo, não respeitam os milhares de portugueses que regressaram de África com sequelas, e os familiares dos que tombaram pela Pátria.
Esquecem além disso, o que a CRP estabelece, e o que está em letra de lei na legislação que enquadra a Defesa Nacional e a sua componente militar que são as Forças Armadas.
Dever de tutela, respeito pela lei, verticalidade, honestidade intelectual, respeito pela história do País, estes e outros valores são lixo para a “gentinha” que, paulatinamente, e em todos os quadrantes, desgraça o País.
António Cabral (AC)
Dever de tutela, respeito pela lei, verticalidade, honestidade intelectual, respeito pela história do País, estes e outros valores são lixo para a “gentinha” que, paulatinamente, e em todos os quadrantes, desgraça o País.
António Cabral (AC)
quinta-feira, 18 de maio de 2017
A PROPÓSITO de AUTARQUIAS,.....
"..... a lama, a difamação e a insídia......”.
Pois é, "inside information", compadrios, nepotismo, concursos, admissões de pessoal, reclassificações, - olhe, sabe que aqueles terrenos vão passar a urbanos.... - bons autarcas existem, obviamente, mas muita porcaria se passa em muitas autarquias. E não é de agora, vem muito de antes da democracia.
Desde o que, há muitas mas muitas décadas foi comprando terrenos para onde se imaginava que a cidade um dia se iria expandir, ao que reclassifica familiar ou então, agora, zangadas que estão as comadres, toca de trazer mais para conhecimento público as potenciais tramóias e desejadas negociatas de familiares e amigos.
Uma maçada, esta coisa da vida pública,....... servir mas,...... se for possível..........não é?!!
AC
"..... a lama, a difamação e a insídia......”.
Pois é, "inside information", compadrios, nepotismo, concursos, admissões de pessoal, reclassificações, - olhe, sabe que aqueles terrenos vão passar a urbanos.... - bons autarcas existem, obviamente, mas muita porcaria se passa em muitas autarquias. E não é de agora, vem muito de antes da democracia.
Desde o que, há muitas mas muitas décadas foi comprando terrenos para onde se imaginava que a cidade um dia se iria expandir, ao que reclassifica familiar ou então, agora, zangadas que estão as comadres, toca de trazer mais para conhecimento público as potenciais tramóias e desejadas negociatas de familiares e amigos.
Uma maçada, esta coisa da vida pública,....... servir mas,...... se for possível..........não é?!!
AC
JUROS dos TÍTULOS de DÍVIDA PÚBLICA
Nota prévia: não tenho formação económica, financeira, ou afins.
Temos então a palhaçada do costume, pelos artistas do costume.
Voltando à questão, emprestaram-nos dinheiro, e estão por aí os contentinhos do costume.
Não têm um pingo de vergonha na cara.
Até a minha idosa vizinha Celeste, lá na aldeia na Beira - Baixa percebe que, se para um empréstimo a mais de seis ou mesmo doze meses me pedem muito mais elevado juro do que se for para me facilitar umas coroas a pagar já daqui a seis meses, certamente será porque ao olharem para a minha cara e ao perceberem que pouco ou nada tenho, não vão em cantigas: queres pagar só daqui a 5 anos? toma lá, mas com juro de mais de 3%; se não gostas vai ao TOTTA, como se dizia antigamente.
Mas os artistas deste circo, em que se está a transformar esta desgraçada República, fazem e dizem as barbaridades como está à vista.
Não têm pinga de vergonha na cara!
Ora, lembrando-me que andam por aí uns treinadores de futebol curiosos, quer na maneira de se expressarem oralmente, quer expressando-se por riscos, talvez haja a esperança de, com o boneco em baixo, os artistas da nossa praça pararem, FINALMENTE, para refletirem um bocadinho, SÓ UM BOCADINHO, POR FAVOR.
AC
Nota prévia: não tenho formação económica, financeira, ou afins.
Temos então a palhaçada do costume, pelos artistas do costume.
Voltando à questão, emprestaram-nos dinheiro, e estão por aí os contentinhos do costume.
Não têm um pingo de vergonha na cara.
Até a minha idosa vizinha Celeste, lá na aldeia na Beira - Baixa percebe que, se para um empréstimo a mais de seis ou mesmo doze meses me pedem muito mais elevado juro do que se for para me facilitar umas coroas a pagar já daqui a seis meses, certamente será porque ao olharem para a minha cara e ao perceberem que pouco ou nada tenho, não vão em cantigas: queres pagar só daqui a 5 anos? toma lá, mas com juro de mais de 3%; se não gostas vai ao TOTTA, como se dizia antigamente.
Mas os artistas deste circo, em que se está a transformar esta desgraçada República, fazem e dizem as barbaridades como está à vista.
Não têm pinga de vergonha na cara!
Ora, lembrando-me que andam por aí uns treinadores de futebol curiosos, quer na maneira de se expressarem oralmente, quer expressando-se por riscos, talvez haja a esperança de, com o boneco em baixo, os artistas da nossa praça pararem, FINALMENTE, para refletirem um bocadinho, SÓ UM BOCADINHO, POR FAVOR.
AC
GOVERNO do PRESIDENTE MACRON
E aí está o governo - "Strictement paritaire, le gouvernement a 54,6 ans de moyenne d’âge.
Trois personnalités du MoDem ont été nommées, deux des Républicains, quatre du Parti socialiste et deux du Parti radical de gauche".
Ministres:
Gérard Collomb, 69 ans : ministre d’Etat, ministre de l’intérieur.
Nicolas Hulot, 62 ans : ministre d’Etat, ministre de la transition écologique.
François Bayrou, 65 ans : ministre d’Etat, garde des sceaux.
Sylvie Goulard, 52 ans : ministre des armées.
Jean-Yves Le Drian, 69 ans : ministre de l’Europe et des Affaires Etrangéres.
Richard Ferrand, 54 ans : ministre de la cohésion des territoires.
Agnès Buzyn, 54 ans : ministre des solidarités et de la santé.
Françoise Nyssen, 65 ans : ministre de la culture.
Bruno Le Maire, 48 ans : ministre de l’économie.
Muriel Penicaud, 62 ans : ministre du travail.
Jean-Michel Blanquer, 52 ans : ministre de l’éducation nationale.
Jacques Mézard, 69 ans : ministre de l’agriculture et de l’alimentation.
Gérald Darmanin, 34 ans : ministre de l’action et des comptes publics.
Frédérique Vidal, 53 ans : enseignement supérieur.
Annick Girardin, 52 ans : ministre des outre mer.
Laura Flessel, 45 ans : ministre des sports.
Elisabeth Borne, 56 ans : ministre de la transition écologique chargée des transports.
Marielle de Sarnez, 66 ans : ministre chargée des affaires européennes.
Quatre secrétaires d’Etat:
Christophe Castaner, 51 ans : chargé des relations avec le Parlement et porte-parole du gouvernement.
Marlène Schiappa, 34 ans : chargée de l’égalité des femmes et des hommes.
Sophie Cluzel, 56 ans : chargée des personnes handicapées.
Mounir Mahjoubi, 33 ans : chargé du numérique.
Ao olhar para este elenco, mas sobretudo para os títulos de alguns ministérios, mais reconfirmo (há anos que que o sei) quão nefasta é para o País na minha opinião, há séculos, este afrancesamento da sociedade; isto ajuda a perceber as constantes mudanças de nomes de ministérios e secretarias de Estado. O oposto do que se passa nos EUA e, creio, que muito no UK e na Alemanha.
Mas a bovinidade aplaude.
AC
E aí está o governo - "Strictement paritaire, le gouvernement a 54,6 ans de moyenne d’âge.
Trois personnalités du MoDem ont été nommées, deux des Républicains, quatre du Parti socialiste et deux du Parti radical de gauche".
Ministres:
Gérard Collomb, 69 ans : ministre d’Etat, ministre de l’intérieur.
Nicolas Hulot, 62 ans : ministre d’Etat, ministre de la transition écologique.
François Bayrou, 65 ans : ministre d’Etat, garde des sceaux.
Sylvie Goulard, 52 ans : ministre des armées.
Jean-Yves Le Drian, 69 ans : ministre de l’Europe et des Affaires Etrangéres.
Richard Ferrand, 54 ans : ministre de la cohésion des territoires.
Agnès Buzyn, 54 ans : ministre des solidarités et de la santé.
Françoise Nyssen, 65 ans : ministre de la culture.
Bruno Le Maire, 48 ans : ministre de l’économie.
Muriel Penicaud, 62 ans : ministre du travail.
Jean-Michel Blanquer, 52 ans : ministre de l’éducation nationale.
Jacques Mézard, 69 ans : ministre de l’agriculture et de l’alimentation.
Gérald Darmanin, 34 ans : ministre de l’action et des comptes publics.
Frédérique Vidal, 53 ans : enseignement supérieur.
Annick Girardin, 52 ans : ministre des outre mer.
Laura Flessel, 45 ans : ministre des sports.
Elisabeth Borne, 56 ans : ministre de la transition écologique chargée des transports.
Marielle de Sarnez, 66 ans : ministre chargée des affaires européennes.
Quatre secrétaires d’Etat:
Christophe Castaner, 51 ans : chargé des relations avec le Parlement et porte-parole du gouvernement.
Marlène Schiappa, 34 ans : chargée de l’égalité des femmes et des hommes.
Sophie Cluzel, 56 ans : chargée des personnes handicapées.
Mounir Mahjoubi, 33 ans : chargé du numérique.
Ao olhar para este elenco, mas sobretudo para os títulos de alguns ministérios, mais reconfirmo (há anos que que o sei) quão nefasta é para o País na minha opinião, há séculos, este afrancesamento da sociedade; isto ajuda a perceber as constantes mudanças de nomes de ministérios e secretarias de Estado. O oposto do que se passa nos EUA e, creio, que muito no UK e na Alemanha.
Mas a bovinidade aplaude.
AC
quarta-feira, 17 de maio de 2017
ROSAS DOS VENTOS
Pelo que se vai observando, quer na Assembleia da República, quer os comentários do PR (menos bonomia?), quer com a criatura que está actualmente em SBento, quer o que se vê e lê em certa comunicação social, quer em certas associações, fica a sensação de um certo desnorte como complemento mais à frente, como que vento a soprar de todas as direções mas, ao mesmo tempo, persiste um imenso grupo de contentinhos (por razões diversas), sejam os rosáceos, os laranjas, os vermelhos, ou a claque da senhora que veste calça de ganga para ir aos bairros sociais.
Todos contentinhos, algumas vezes afivelando semblantes (falsamente) zangados, mas fica-me a sensação de que, apregoando o contrário, andam mesmo desnorteados, mas por razões diferentes.
Talvez aconselhável, então, voltar à rosa dos ventos, mais umas rosas de ventos, porque desaustinados, TODOS, parece que eles andam!!!
AC
Pelo que se vai observando, quer na Assembleia da República, quer os comentários do PR (menos bonomia?), quer com a criatura que está actualmente em SBento, quer o que se vê e lê em certa comunicação social, quer em certas associações, fica a sensação de um certo desnorte como complemento mais à frente, como que vento a soprar de todas as direções mas, ao mesmo tempo, persiste um imenso grupo de contentinhos (por razões diversas), sejam os rosáceos, os laranjas, os vermelhos, ou a claque da senhora que veste calça de ganga para ir aos bairros sociais.
Todos contentinhos, algumas vezes afivelando semblantes (falsamente) zangados, mas fica-me a sensação de que, apregoando o contrário, andam mesmo desnorteados, mas por razões diferentes.
Talvez aconselhável, então, voltar à rosa dos ventos, mais umas rosas de ventos, porque desaustinados, TODOS, parece que eles andam!!!
AC
terça-feira, 16 de maio de 2017
CURSO DE COMANDOS
No novo curso de comandos, iniciado depois de uma pausa após os trágicos eventos ocorridos no anterior, e segundo se lê nos OCS, começaram 57 instruendos e, neste momento, restam 17 tal o número de desistências (40).
Não é preciso ser "expert" para concluir que alguma coisa não deve estar bem.
É do curso? É da exigência física? É porque presentemente, em média, a preparação física e resistência dos jovens é muito fraca? É porque julgavam uma coisa e saiu-lhes outra? É porque o pré é fraco para o que lhes é pedido em termos de sacrifício físico e psicológico? É por causa da alimentação? É porque não aguentam os estoiros das armas, e os ouvidos dos meninos só estão habituados a melodias em altos berros?
É por causa do nível dos instrutores? É porque perceberam que, se aprovados, podem ir dar com os costados em África ou em outro sítio de pancadaria e o melhor é desistir já?
Alguma coisa deve ser, ou um bocadinho de tudo.
A frase do general chefe do Exército é que é catita - "as desistências estão um bocadinho acima da média"!!
AC
No novo curso de comandos, iniciado depois de uma pausa após os trágicos eventos ocorridos no anterior, e segundo se lê nos OCS, começaram 57 instruendos e, neste momento, restam 17 tal o número de desistências (40).
Não é preciso ser "expert" para concluir que alguma coisa não deve estar bem.
É do curso? É da exigência física? É porque presentemente, em média, a preparação física e resistência dos jovens é muito fraca? É porque julgavam uma coisa e saiu-lhes outra? É porque o pré é fraco para o que lhes é pedido em termos de sacrifício físico e psicológico? É por causa da alimentação? É porque não aguentam os estoiros das armas, e os ouvidos dos meninos só estão habituados a melodias em altos berros?
É por causa do nível dos instrutores? É porque perceberam que, se aprovados, podem ir dar com os costados em África ou em outro sítio de pancadaria e o melhor é desistir já?
Alguma coisa deve ser, ou um bocadinho de tudo.
A frase do general chefe do Exército é que é catita - "as desistências estão um bocadinho acima da média"!!
AC
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