segunda-feira, 30 de novembro de 2015

LAPSOS e/ ou IGNORÂNCIA
Lapsos toda a gente tem, independentemente da posição social, e da idade.
Depende muito de vários factores. Ficou célebre aquela do Eng Guterres - é fazer as contas - mas, provavelmente, a sua hesitação e atrapalhação na altura, poderão ter tido sobretudo origem na situação familiar terrível do ex-Primeiro Ministro.
Mas a ignorância é outra coisa, sobretudo se misturada com soberba e arrogância.
E sendo conhecido o desprezo absoluto que as esquerdas devotam ás coisas militares, e aos militares em particular, não é de admirar as afirmações tontas do novo messias e actual PM, proferidas em Paris à margem das reuniões internacionais.
Para quem, por exemplo, inaugurou coisas mais do que uma vez e desrespeita tribunais, não saber quando foi fundada a NATO é coisa insignificante, se não mesmo desprezível.
Mas o actual PM, na senda aliás da sua postura habitual, terá dito, também - que foi recebido pelos seus parceiros europeus com tranquilidade e que toda a gente estava muito tranquila com a situação portuguesa, porque temos um governo com uma maioria parlamentar sólida - (??????)
O PM, mesmo que o actual MDN lhe venha a dar algumas lições de geopolítica durante as aulas sobre como obter boa imprensa, nunca perceberá que Portugal, no presente, vale quase zero do ponto de vista geopolítico. Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC

POR AÍ

POR FORA

AC

domingo, 29 de novembro de 2015

Boa tarde. Bom Domingo. Boa semana.
A vida continua. Há que sarar as feridas (não me refiro à demagógica afirmação do novo messias, não correspondente com a prática dele), lembrar os desaparecidos como foi o caso ontem.
Como se vê na reles política nacional, ontem também apareceram muitos, muitos dos inconsequentes.
É a vida, como dizia o outro.
Aos meus estimados visitantes, um bom Domingo, saúde, boa semana.
António Cabral (AC)

sábado, 28 de novembro de 2015

FACILITISMO ÁS TONELADAS
Como era de prever, um facilitismo ás carradas começou a inundar a sociedade. A CGTP tem muito poder, Arménio Carlos e Mário Nogueira assustam, e o novo messias quer tudo menos greves e guerra com professores. Toca de eliminar exames, outros irão ser eliminados, nada de avaliar professores, e promove-los ao último escalão da carreira.
Assim se obterá, em dois tempos, melhor, num ápice, fornadas de gerações as mais bem preparadas do século, de sempre.
Concordo, portanto, 100% com Vital Moreira. Mas mesmo na presente constituição do governo, se calhar a sua voz já vale muito pouco.
É a técnica de dizer a conselheiros, - é o que se deve fazer, alguém fará, não eu - muito usada na CMLisboa. Neste caso, devia manter os exames, pois eliminá-los é asneira. Mas não EU!!!
AC

SÁBADO, 28 DE NOVEMBRO DE 2015

DISCORDO

Reitero a minha discordância com a abolição dos exames do quarto ano do ensino básico e da prova de acesso dos professores. Em vez de enveredar pelo facilitismo, a esquerda deveria apostar no rigor e na exigência da escola pública.
Quanto mais se promove a complacência no recrutamento dos professores e na avaliação dos alunos da escola pública tanto mais se promove a procura das escolas privadas por parte das famílias mais exigentes quanto à educação dos seus filhos. A escola pública estará condenada quando se criar a perceção de que ela desconsidera a qualidade e a exigência no ensino

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O COSTUME


Quando chegará o dia, em que os cidadãos vejam à sua volta, nas suas vidas, um "ar" que se respire, e acabe definitivamente a nojeira que as fotografias documentam, em que uns ficam ufanos da porcaria que fizeram e fazem, e outro zangados porque lhes chamam à atenção para essas porcarias?
Olho à nossa história depois de 1700, e com "nuances", sempre a eterna falta de rumo, sempre sem a casa arrumada, sempre porcaria, sempre as ditas elites e a pouca vergonha.
AC
O COSTUME
Ao longo da nossa história mais recente, as reformas de emagrecimento do Estado nunca aconteceram, de facto. Aqui ou ali houve uns disfarces.
Umas vezes por uma razão, outras por diferentes argumentos e falta de oportunidade, a realidade é que, com governos maiores ou menores em número de ministros e secretários de Estado, tem sido sempre a mesma pouca vergonha. Um ESTADÃO. Opressor da sociedade, sorvedouro dos escassos recursos. Sempre muita dialética, muita demagogia, muita mentira.
Como referido num blogue, que muito estimo - são só números, não quer dizer nada:
PORTUGAL 
10.4 milhões de habitantes;  PIB per capita: 16.700  €;  ministros: 21;  secretários de estado: 41.
HOLANDA:
16.8 milhões de habitantes;  PIB per capita: 37.000 €;  ministros: 13;  secretários de estado: 7.
para citar um exemplo recente, a esquerda gostaria de meter definitivamente 7000 enfermeiros com vínculo definitivo ao Estado. Perguntar quantos precisamos de formar anualmente, e quantos querem estabelecer-se por exemplo na Beira-Baixa, "ah, isso não interessa nada"!!!!!
Com este governo vai passar-se exactamente o mesmo.
Por razões óbvias, temporais, de sobrevivência de António Costa, não vai haver reforma nenhuma do Estado, a sério, no sentido do emagrecimento. Pelo menos até 2017.
PCP, sobretudo, nunca autorizará, por muito que PS eventualmente quisesse (???).
O rolo compressor vai continuar, senão mesmo aumentar, a ver pela dimensão de governantes, intermédios, mandantes e serventuários!!! Como todos os governos fizeram sempre, mais carros, mais assessores, mais motoristas, mais carimbos, mais alterações administrativas, e sobretudo muita gentinha para voltar a colocar. Naturalmente que o cartão clubístico não deve ser impedimento para pessoas de real mérito acederem ao poder. Mas talvez fosse bom ter um pingo de vergonha. Até hoje raras foram as pessoas que tiveram. Pelo que se conhece e está já observável, os actuais não têm.
Honestidade intelectual, postura cívica elevadíssima como Guilherme de Oliveira Martins, vejo muito pouco.
Pesporrência, arrogância, é a constante, de Cavaco Silva até todos os sectores e quadrantes.
AC

DE DAY AFTER
Ontem à tarde tomou posse o novo governo. Começou um novo ciclo político em Portugal.
Lamentavelmente, por ter que durante a tarde assistir a minha muito idosa mãe, não pude escutar e ver a cerimónia. Do que me fui apercebendo ontem à noite, e coloco aqui a reserva óbvia que me faltaram portanto os meus olhos e ouvidos no directo, o novo messias anunciou o NOVO tempo.
Mas começando pelo princípio, claro que o PR é do PSD, mas essa história de dizerem que age como chefe de facção é pouco realista. Creio que ele será até ao fim igual ao que sempre foi e será. No bom e no muito mau. Mas as esquerdas gostam de malhar assim.
Do que percebi, o seu discurso foi na linha anterior. Devia ter sido diferente, apaziguador? Penso que o devia ter feito, que perdeu uma boa oportunidade.
Quanto ao chefe do actual governo, qual salvador da pátria, também me pareceu igual a si mesmo. Naturalmente, o seu discurso será aplaudido pelos acólitos, será tido como muito apaziguador. Fiquei com a sensação exactamente do contrário, pois creio que foi buscar tudo e mais alguma coisa sobre o passado. Mas como não vi o directo, mais não digo.
Fica-me a sensação que o País está como que partido em dois, digo isto do ponto de vista das reações, porque na realidade, creio, Portugal está partido em muitos bocados.
A atriz, bem ensaiada pelo seu professor, lembrou ontem que acabou o empobrecimento. Vou ver se não me esqueço de dizer isto aos aldeãos que conheço, dar-lhes esta boa nova! Acabou o empobrecimento. E nem decreto fizeram!!!!
Desgraçado País, onde não acaba a demagogia e a mentira.
Os jornalistas e comentadores, colocam sempre a coisa na excelência dos governos.
Que este é grande, cheio de combatentes, cheio de currículo. Será.
Apenas se esquecem, os senhores jornalistas e comentadores,  sabem mas fingem e não dizem com rigor e assertividade,  que o que conta são as acções, as inações, as omissões, os resultados.
O resto é conversa. A realidade é que está aí uma parte da tralha socrática, e a realidade é que não me esqueço do que foi Costa como ministro da justiça e o que fez e não devia ter feito, e quanto ao seu sempre evocado belo papel como presidente da CML, lembro só o muito significativo folhetim sobre a sua postura desrespeitadora de ordens de tribunal quanto a documentos que nunca quis que fossem públicos.
Por isso lembro com a fotografia, que uma coisa está lá, umas vezes encoberta pelo nevoeiro, outras sem ele. O nevoeiro aparece por causas naturais, mas em política existem uns especialistas a arranjar o nevoeiro para nos dificultar a visão e o entendimento das coisas. Aguardemos.
Uma coisa é certa, o novo messias está aí. Quanto à direita, talvez fosse altura de começarem a ter juízo. Quanto a Jerónimo de Sousa, palavras para quê? Quanto aos candidatos a PR, nas eleições de Janeiro, cada vez fico mais preocupado.
AC




O COSTUME
Ouço grandes loas à nova ministra da justiça.
Só conheço a senhora de nome, e que era salvo erro a nº2 do MP.
Ouço grandes loas.
Porque sigo pouco os OCS nacionais, melhor, só a espaços para não violentar excessivamente o meu espírito, não me apercebi ainda se já emitiram palpites os juízes, o seu sindicato, os magistrados do MP, o seu sindicato, a inefável bastonária dos advogados, os oficiais de justiça e o seu sindicato, e por aí fora.
Por agora, e não tem certamente nada a ver com a senhora, as pouca vergonhas no âmbito da justiça prosseguem, a ver pelas notícias de hoje, sempre envolvendo certo meninos que andam aqui pelo Continente, envolvendo sempre certos figurões que, se tivessem um pingo de vergonha, já se tinham escondido. Definitivamente.
Mas é o sistema super garantistico que laboriosamente foi construído nas últimas décadas, e assim proporciona a boa vida da banditagem de todas as cores.
Os que se meteram em alhadas menores, a esses o sistema cai em cima.
AC

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O COSTUME
Apressam-se os fervorosos apoiantes a louvar os que chegam e a denegrir os que partem.
Que me recorde tem sido praticamente sempre assim.
É, salvo melhor opinião, um dos mais fortes sintomas de que a sociedade portuguesa é muito pouco aquilo que os da superioridade moral e ética sempre apregoam.
Naturalmente que existem sempre excepções, em todos os sectores da sociedade, e em todos os governos/ governantes.
Mas acho sempre delicioso os que invocam, e bem, as mentiras de uns, mas sempre fazendo por esquecer as mentiras de outros. Sim, porque se olharem com real honestidade intelectual, verificarão que TODOS têm mentido aos portugueses. TODOS, embora tenha a consciência que uns mentiram mais que outros.
É de facto a questão da desonestidade intelectual.
Mas delicioso de se ver quem a invoca, porventura amargurados por não terem tido de imediato sinecuras, posto ministerial.
Será por isso que carregam na tecla, para ver se conseguem mais adiante umas migalhas, tipo assessor, tipo conselheiro, ou mais um outro posto de conselho de administração?
AC
ANIVERSÁRIOS
Não é para recordar que este modesto blogue está quase a fazer 2 anitos.
Mas a roda da vida é imparável, e é bom celebrar os aniversários.
Das pessoas, de nós próprios (gosto muito de celebrar os meus, não tenho problema algum com o envelhecimento), de efemérides, de eventos.
Celebrar os aniversários de nós próprios, dos amigos, dos conhecidos.
Lembrei-me disto quando um grande amigo fez há poucos dias 68 anos, 29 dias antes de mim, pelo que costumo provocatoriamente dizer-lhe - és muito mais velho que eu!!!
Lembrei-me disto, porque um amigo acabou de falecer pouco depois de completar 70.
Lembrei-me disto recordando aquilo a que assisti décadas atrás.
Lembrei-me disto porque estando a olhar o calendário no computador, vejo que está quase a fazer 2 anos que partiu uma das nossas melhores amigas.
AC



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás bem melhor se tentaste nada fazer e conseguiste. 
Sempre me dei bem com esta postura.
Este é o início do meu blogue. Até hoje, estive na "bloga" como leitor atento de muitas opiniões, assim como usando a disponibilidade de dois blogues de camaradas de armas.
A pouco e pouco irei preenchendo este espaço, conforme me for sentindo menos desconfortável na parte técnica.
AC

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A propósito de estrangulados
Os portugueses, excepto aquela pequena gentinha que exala superioridade, de uma ponta à outra do espectro político, e que muitos têm lá fora a sua pequena poupança de uma vida, sempre passaram dificuldades. Na história recente, das últimas quatro décadas, períodos houve em que os tentaram convencer que íamos sair da miséria crónica. Miséria social, financeira, cultural, etc.
Sempre aldrabados pelos mesmos, mudando apenas a camisola.
Sempre estrangulados.
Agora surgiu o messias e o seu acólito financeiro o qual, naquele seu típico sorriso (!!) decretou o virar da página da austeridade, o fim da austeridade. Acham-nos mesmo patetas.
Estrangulados iremos continuar, e daqui a um ano veremos o brilhante estado da coisa.
Estrangulados por estes que amanhã tomam posse, estrangulados pelos que cessam e têm a lata de enviar hoje à AR um dos reis da lata, apregoar que nunca disseram nem fizeram o que disseram e fizeram, e deixaram rolar.
Estrangulados pelas amplas liberdades daqueles que nada tiveram a ver com o 11 de Março, com o 25 de Novembro, com as bombas e assassinatos dos anos 70 e 80.
Estrangulados pelos que justamente acusaram alternadamente os que empregaram família no Estado, estrangulados pelos que agora metem familiares no Estado.
Lembro a propósito deste desgraçado País, aquela peça que vi há décadas em Londres, A Evita, na qual havia uma cena com as cadeiras, para representar o acesso de Peron ao poder. No palco havia uns quantos à volta das cadeiras, que eram menos (1) que os que andavam à sua volta. De repente procuravam sentar-se, claro que um ficava de pé, saia do palco. No fim ficou Peron.
Aqui em Portugal a dança das cadeiras é outra: há sempre mais cadeiras, e estão sempre a chegar cromos. Quando as cadeiras estão ocupadas, mais cadeiras se arranjam para que todos os cromos se sentem. Mas todos pelo bem público, por bem servir a sociedade.
Desgraçado país. Pena não saber onde anda a cegonha que aqui me largou!!
Estrangulados, como o Tejo, que se vê sob esta ponte, vindo de Espanha. Parece muita água, mas já vem poucochinho. Aliás, basta olhar à zona de Almourol para se ficar com melhor ideia. Nada que perturbe os governantes portugueses, há décadas.
Menos estrangulado o Erges, mas no Verão anda desgraçado.
AC

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Transcrições
(A lagartixa e o jacaré, 26 Agosto, 2010)
......."felizmente que a maioria não ouve, porque se ouvisse veria o grau de nada, de vazio, de cansaço que tudo isto revela. O País está como está, com um impasse económico, financeiro, social, e sobre tudo isso um impasse político, que ninguém quer nomear com clareza, mas que é uma soma de medos, receios, indecisões, agarramento ao poder, impotência, paralisia mútua dos agentes políticos. Os exércitos de profissionais da política dão-se bem neste terreno e o seu poder não é posto em causa pelo impasse pantanoso, mas para gente séria isto é pestilência".
Isto é da autoria do historiador Pacheco Pereira.
AC
NÃO SE TRATA DE BOTABAIXISMO (Sócrates dixit)
Está por aí anunciada a lista dos 17 ministros e principais secretários de estado que o novo messias irá coordenar.
Dando como boa a notícia, para a pasta da Defesa Nacional, que à boa maneira tradicional dos politiqueiros tugas de todas as cores mas mais ainda das esquerdas, é sempre vista como a pasta das tropas, Azeredo Lopes irá ocupar o gabinete no 7º andar no edifício cor de rosa ao Restelo.
Não se trata de botabaixismo, mas quando vi o nome recordo-me de ter tido que o ouvir salvo erro algures em 2003. Na altura não gostei.
Depois, como ainda vou tempo alguma paciência e alguns arquivos, o nome sobressaltou-me por outra razão. A ERC dizia-me qualquer coisa. Et voilá!
De acordo com o Expresso de 7 de Agosto de 2010, página catorze do primeiro caderno deste jornal de referência (!!!!), terá havido peixeirada da grossa no seio da ERC a que o dito senhor presidia, bem acolitado por Estrela Serrano. Quando há peixeirada a culpa não está só de um lado, naturalmente. Ninguém tem 100% de culpa ou razão.
Todas as pessoas são inocentes até prova em contrário.
Mas, ainda assim, oxalá quem de direito se vá lembrando deste tipo de coisas e humores, para depois não vir dizer mais tarde que foi surpresa. Aguardemos pois. Não se trata de botabaixismo, é só uma lembrança sobre coisas do passado.
AC

PS: interessante, também, ler os contornos anteriores à entrevista e a dita, publicada no Expresso de 20 de Dezembro de 2008. Muito interessante!!!
FORMAÇÃO DE COMANDOS
No meu sossego, lá vou deixando uns pequenos abusos e, assim, abrindo um rádio, escutando a TV lá em cima, ou agarrando no IPAD para consulta rápida das "gordas"
Entre outras coisas, os meus olhos fixaram-se numa notícia sobre formação de comandos do Exército português, e em certas consequências de um esforço/ treino específico recente.
Já se sabe, sou muito desconfiado em relação aos OCS nacionais e muitos dos lá de fora.
Mas, em princípio, não me parece que relatem mais de uma dezena de instruendos a necessitar de apoio médico hospitalar se de facto não tivesse acontecido.
Mais, anotei que uma lesão muscular descambou em afectação da função renal, e que o esforço físico originou num dos rapazes um pneumotórax, coisa que é complicada.
Mas o que não me surpreendeu, mesmo nada, segundo os relatos, é a conclusão habitual de que nada de extraordinário aconteceu, que não se verificaram agressões a instruendos, e até lhes deram apoio extra em líquidos e etc (digo eu).
Como de costume correu tudo bem.
Os exames médicos de admissão ao Exército foram profundos e exaustivos, exames posteriores e complementares para admissão à especialidade em causa, treino perfeitamente normal capaz de ser acompanhado por um adolescente em boas condições físicas.
A terminar, lamento muito que estas coisas se continuem a passar, sempre com a sensação de que as verdades todas não saltam para a praça pública.
Tanto mais lamento, quanto tenho por certo e indispensável, a necessidade de existência de um pilar do Estado forte, sadio, digno, onde as pessoas se sintam bem e orgulhosas, e onde todas as questões sejam tratadas com total rigor e transparência.
Este pilar chama-se Forças Armadas.
AC

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PENOSOS PERCURSOS
Uma das regras sagradas da democracia é a liberdade. Outra, o respeito pelas minorias.
Em Portugal, a começar na AR, instituiu-se há muito a berraria, o insulto soez, a invocação da tia e das touradas, e a propósito de cada vez mais aspectos e questões da vida em sociedade, vai crescendo a má educação e a transformação de direitos de minorias em pressão insuportável sobre quem não pense como essas minorias.
Vai crescendo, também, o branqueamento da história passada, e da historia pessoal de muita gentinha.
Existem neste aspecto, o branqueamento, os que ficam importunados quando lhes lembram certos episódios do seu penoso percurso e logo tratam de chamar à colação testemunhos que, creio bem, mais valia não terem sido lembrados. Mas enfim. existem os tendenciosos com a prática do - "rei vai nu".
Existem também, os coniventes com os "farsolas", expressão feliz que não é minha mas de um amigo.
Crescem os farsolas, os que sendo-o declaram com a maior das latas que nada temos a ver com nada.
Pois é, nunca acreditei na banditagem que, por exemplo, não consegue em duas linhas ou em poucas frases, olhando as pessoas nos olhos, explicar com cristalina limpidez a sua vidinha de fausto inexplicável.
"Ah, meu caro senhor, isso é do foro da vida privada".
Creio que o Al Capone andou uns anos a dizer coisas parecidas. Era tudo da vida dele e do seu gang, nada com as instituições, muito menos com o povo.
O azar do Capone, é que não tinha nessa altura a arguir em sua defesa os eruditos de hoje, como os do burgo tuga que por cá fizeram e fazem percursos curiosos, gastando-se ou pelas capitais do mundo, ou sobrevoando as savanas africanas, ou convertendo-se em comentadores semanais em jornais.
Para não citar mais exemplos.
Desgraçado país.
AC
FRAGMENTOS do QUOTIDIANO
Verifico que a decisão do PR esta manhã incomoda muita gentinha. Não é novidade, particularmente para comentadeiras, opinião publicada, e certos donos disto tudo que fizeram os percursos de vida que fizeram (mas não apreciam que se lhes lembre)
Uns quantos dizem que ele é parcial, que não entregou a "mesma lista de compras" a Passos Coelho.
Lembrando que o actual titular do órgão de soberania primeiro não me é muito simpático, não consigo deixar de notar em certas pessoas a mesma postura tendenciosa (oposta, no caso) com que acusam o PR.
Mas, comum cidadão que sou, não me parece, por motivos óbvios, que o PR tivesse necessidade de se assegurar que a coligação liderada por Passos Coelho iria respeitar os compromissos internacionais do País e por aí fora. Mas devo ser eu que sou um tendencioso desgraçado. Devo ser eu que estou tantan e a trocar as letras dos partidos pró ou contra Europa e suas regras.
AC
FRAGMENTOS do QUOTIDIANO
Fragmentos do quotidiano podem observar-se por todo o lado. Mas prefiro nas zonas do País onde as realidades não têm correspondência com as opiniões publicadas, com as loas de governantes e oposições.




AC
O Sossego da aldeia. E o desassossego de alguns, a partir de hoje.
Quem pesquisar o que ao longo de anos fui escrevendo sobre o actual inquilino de Belém sabe que não morro de amores por ele. E menos ainda quanto à sua face de Supremo Comandante.
Isto dito, a maravilha da tecnologia permite perturbar um pouco o meu sossego e, "voilá", verificar que, como todos nós, o PR faz e diz coisas que devia ter evitado mas, a espaços, creio que toma boas decisões.
Pela minha parte, embora considere uma desonestidade intelectual o que o novo messias vem fazendo, mas que é perfeitamente legítimo e constitucional (o que é muito importante), estou completamente farto de pantomineiros que há décadas dão cabo da nossa vida.
Olhando para trás, nas maiorias cavaquistas do passado, recordo muita coisa que a meu ver foi muito bem feita mas lembro também pantominices várias.
Parece-me bem razoável a decisão desta manhã do PR.
E agora quero ver a boa fé do BE e do PCP e dos melancia. Porque, à partida, António Costa poderá ser bem capaz de vir ser um razoável PM. Mas estou farto de meninos e gentinha que estejam sempre prontos a tirar o tapete ao PS e a dar cabo da nossa vida.
Portugal precisa urgentemente de um rumo. O BE e o PCP estão dispostos a colaborar seriamente?
AC
..................................
Nesse sentido, o Presidente da República solicitou ao Secretário-Geral do Partido Socialista a clarificação formal de questões que, estando omissas nos documentos, distintos e assimétricos, subscritos entre o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes”, suscitam dúvidas quanto à estabilidade e à durabilidade de um governo minoritário do Partido Socialista, no horizonte temporal da legislatura:
a) aprovação de moções de confiança;
b) aprovação dos Orçamentos do Estado, em particular o Orçamento para 2016;
c) cumprimento das regras de disciplina orçamental aplicadas a todos os países da Zona Euro e subscritas pelo Estado Português, nomeadamente as que resultam do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental, do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da participação de Portugal na União Económica e Monetária e na União Bancária;
d) respeito pelos compromissos internacionais de Portugal no âmbito das organizações de defesa colectiva;
e) papel do Conselho Permanente de Concertação Social, dada a relevância do seu contributo para a coesão social e o desenvolvimento do País;
f) estabilidade do sistema financeiro, dado o seu papel fulcral no financiamento da economia portuguesa.
O esclarecimento destas questões é tanto mais decisivo quanto a continuidade de um governo exclusivamente integrado pelo Partido Socialista dependerá do apoio parlamentar das forças partidárias com as quais subscreveu os documentos “Posição Conjunta sobre situação política” e quanto os desafios da sustentabilidade da recuperação económica, da criação de emprego e da garantia de financiamento do Estado e da economia se manterão ao longo de toda a XIII legislatura.

sábado, 21 de novembro de 2015

O INTRUJÃO
Lembrei-me disto, do intrujão, depois de uma longa conversa com um vizinho aqui na aldeia. De facto, muitas vezes na vida, a muitos de nós, acontece sermos intrujados. Mas não me quero referir ao"inocente" intrujão das feiras a vender cobertores da melhor cachemira.
Não, este intrujão, cada vez mais finório e arrogante, ordinário por vezes à frente de todos os olhos embora nem isso o aborreça, é aquele figurão que começou espertalhaço ainda quase menino.
Deve ter tido bons professores, soube surfar as ondas populistas da época, soube estagiar junto de figurões maiores, soube ir agachando-se sempre um pouco.
Uns quantos anos a engraxar, uns quantos anos a enganar quem também sempre gostou de ser enganado se fosse suficientemente bajulado.
Soube ir derretendo corações deles é delas, sempre muito jeitoso nas vernissages, sempre por cima, sempre a sair antes que se fizesse tarde.
Naturalmente que, sendo quase o super intrujão, é cínico, é frio, é ordinário, é calculista.
Mas para quem me está a ler e possa começar a ficar impaciente direi que um bom exemplo definidor deste intrujão é, um dia alguém muito estimável  e muito respeitado profissionalmente e como cidadão lhe pedir audiência, alertá-lo para um determinado assunto/ problema premente, recomendar-lhe a solução, e o intrujão agradecer a opinião, reconhecer a validade da solução mas, naquele seu sorriso detestável retorquir - é de facto a solução, alguém depois de mim decidirá, eu não. E despediu-se! Claro que o tal cidadão consciencioso ficou para morrer. Tinha-se esquecido que já tinha travado conhecimento com a PEÇA tempos antes, quando ambos estiveram noutra "empresa"
É este o tipo de intrujão manhoso e nada confiável que anda por aí.
AC

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ESPUMA dos DIAS
Violentando o meu sossego na aldeia, abri mais o ouvido, saltaram-me várias coisas. Eis algumas curiosidades:
1. Uma árvore não é a floresta. Uma autarquia não representa o poder autárquico. Só que, mais que uma minhoca em cada cavadela, encontram-se sucessivos casos e casos, de natureza variada. Poder autárquico sempre ao serviço das pessoas. Por exemplo, e há muitos exemplos, uma pessoa espera há quatro anos que lhe arranjem um lugar de estacionamento (S. Maria da Feira?). Faltará o sinal! Eloquente!

2. Um jiadista português terá sido abatido na Síria, disse empolgado o jornalista. E?...........

3. Os exames do 4° ano irão acabar. Entusiasmo generalizado, parece. Recordo, olhando para vários que conheço entre 50 e 60 anos, a época em que muitos destes que agora usam Dr no cartaozinho de visita obtiveram de forma discutível o seu grauzinho importante! Adivinho um Portugal cada vez melhor, cada vez mais feliz, mais umas gerações cada vez mais preparadas. O embate com o mundo do trabalho, com responsabilidades, com o ultrapassar obstáculos, só lá para os 17 ou 18 anos, ou mesmo no fim da faculdade. Nada de traumatizar as crianças e adolescentes.
Claro que me parece existir muita deficiência no nosso sistema de ensino. Mas será a melhor maneira de isso resolver, ir eliminando exames, paulatinamente?

4. Não vai haver mais polícias nas ruas. Mas vão estar muito mais vigilantes. Para já, fico muito mais descansado. Devo concluir mais alguma coisa desta anunciada alteração? Antes eles andavam menos atentos, mais relaxados, será? Pelo que venho observando numa conhecida pequena vila á beira do Tejo, aqueles dois elementos, dentro do seu Passat novinho em folha, á sombra, a ler o jornal durante a manhã, vão deixar de ter o seu sossego matinal? É que eles têm estado, sempre, bem longe daquela malta que se transporta em viaturas a deitar fumo, cheias de batidelas, certamente com as inspeções em dia, para ir às amêijoas!

5. O hábito não faz o monge. As pessoas devem avaliar-se pelas suas acções, inações, omissões, e não pelo aspecto físico, profissão, etc. Mas é sempre interessante recordar o ar arrogante e ás vezes pouco educado de certa gentinha que nem ás vezes cede a entrada na pastelaria famosa a uma senhora idosa e, depois, ver essa gentinha embrulhada (aparentemente) em certas coisas esquisitas.

6. Então não é que o sindicato dos jornalistas considera que o PS fez recentemente uma tentativa inaceitável de inteferência na linha editorial da RTP 1? Estes jornalistas, injustos!
Agora digo eu, esperem quando eles forem governo!
AC

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

OS NETOS
Eles rejuvenescem os avós.

Eu não quero mais afectos
De que o calor de uma brasa
E o sorriso dos meus netos
Em volta da minha casa

AC

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A MORTE (1) - Paris
1. Por razões profissionais, eu e uns quantos mais, olhamos para estas coisas do mundo com olhos e mente diferentes da esmagadora maioria dos cidadãos. Diferentes no sentido de olharmos a muitas outras dimensões. Não tem nada de superior, não tem nada de insensibilidade, não tem nada de verdade absoluta, não tem nada de muito especial ou transcendente. Deriva apenas do que se aprendeu, viveu, ponderou. E penso pela minha cabeça.
2. Algumas palavras chave para o que aconteceu em Paris são: barbárie, terrorismo, assassinos, mercado negro, ódio, radicalismo mas, sobretudo, indesculpável, injustificável, sem atenuantes.
3. Naturalmente, digo eu, que sou um seguidor atento destas coisas particularmente desde 1983 mas não sou, politólogo, futurólogo, professor de estratégia, professor de geopolítica, comentador super encartado, editor de política nos OCS, o que ocorreu em Paris como aliás em todos os anteriores actos criminosos levados a cabo por terroristas, não nasceu de um esquema idealizado na semana anterior.
Estas coisas têm dimensões múltiplas, mas a esmagadora maioria dos cidadãos designadamente no chamado mundo mais desenvolvido, não só não procura estudar história dos seus países quanto mais história mundial e, adicionalmente, vive a vidinha sem nunca se interrogar sobre o que possibilita o nosso desenvolvimento e conforto generalizados.
4. Aqui na aldeia, por força destes terríveis acontecimentos e os desenvolvimentos que se têm seguido, e também por força das telenovelas da indecorosa política nacional envolvendo tudo e todos, tenho violentado o meu sossego e prestado alguma atenção mais á blogosfera e ás notícias na rádio e TV. Por isso me apercebo, por exemplo, do que se continua a passar em Paris e noutras paragens.
Meditar por escrito nestes assuntos é tarefa morosa e longa, mas vale a pena.
Por agora, tenho que ir vomitar, pois acabo de descobrir que existe uma criatura que é "chefinho" de uma concelhia do PS. Ah, parece que é deputado!
AC
FERIADOS. Acho que percebi o PCP
Se bem percebi, a questão da reposição dos feriados estaria na cabeça dos deputados do PS, PCP, BE, PEV. Não estaria na cabeça de todos coordenaram-se sobre o que fazer sobre o assunto relativamente aos passos regimentais e administrativos a encetar na AR.
Vai daí, o PCP fintou os outros, que terão ficado surpresos com a posição do PCP.
Mas estes rapazes têm razão, ainda não acabou o período de reflexão pública obrigatória.
A última sessão de esclarecimento e debate está aliás agendada para 28 de Novembro, e a ter lugar em frente ao Palácio de Belém.
A CGTP sempre ao serviço do País. Pois!,,,,
AC

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Andam por aí umas ladainhas
Andam por aí uns senhores com cada ladainha............por exemplo, constitucionalistas e outros que não sei bem o que serão, muito ufanos com o regime, o nosso regime em que, pela CRP, o PR tem um determinado papel e poderes e a AR tem outros. Eu arrisco, uma constituição não perfeita, mas com razoáveis equilíbrios.
Agora que Costa anda em pulgas e, em consequência muitos estão ansiosos e nervosos - qual vai ser o meu cargo?, para onde vou? - é engraçado por um lado mas penoso, assistir aos desvairados com o arrastar do tempo do presidente. Porque agora é o tempo do presidente, até Costa o diz nos OCS. Creio que até agora o PR nada fez que vá contra o que a CRP determina.
Como já escrevi o que penso deste processo, passo adiante. Quem tiver dúvidas sobre os meus sentimentos por este PR e este comandante supremo das Forças Armadas, é porque nunca leu o muito que escrevi neste blogue e mais ainda em blogues anteriores. Em síntese, nunca gostei muito do senhor, e vem do tempo em que foi ministro das finanças.
Mas é engraçado ver o aumentar dos esganiçados. Até já falam na blogosfera em impugnação. Ao que chega o ridículo.
Estão todos bem uns para os outros, Passos Coelho a usar parvamente a CRP como arma de jogo político, outros a apontar inconstitucionalidades, outros em bicos de pés á espera de poderem telefonar á mãe, outros há meses a posicionaram-se para ministros declarando sempre - nada disso!
Um delírio! Com gente desta não precisamos de inimigos!
AC

O colorido dos dias na aldeia.
Na aldeia, o sossego é a marca. O Sol ajuda a abrilhantar o colorido outonal das folhas das árvores, o que entusiasma as caminhadas.
Mas o retiro, o sossego, o doce remanço, pode ser de vez em quando misturado com o colorido que vai por aí, pelo mundo, espiolhando via NET o que se descobre nos OCS nacionais e estrangeiros e na blogosfera.
É para mim, sempre, um gozo observar certas coisas. Por exemplo as inconstitucionalidades apontadas por Sampaio da Nóvoa e o seu continuado discurso repetindo tudo o que ouvi e ouço ao PS. Não há dúvida que a estratégia resulta, pois vai tendo mais apoios dentro dos órgãos do PS.
Outro gozo é observar os almoços de agradecimento que vão acontecendo por aí. Lembra-me aquela célebra frase relativa à certos casamentos - eles juntam-se, felizmente, não se estraga mais que uma família!!!
Na aldeia, vendo as coisas á distância, é de facto um sossego. Ar puro. Só entra poluição quando, de vez em quando, uso o IPAD ou ouço cá em baixo a TV que a minha querida mulher liga para ouvir notícias. Mas a minha mulher ama-me, foi lá acima desligar a TV, pois estava a começar a ouvir-se uma voz inconveniente, em mais uma sessão de convencimento de papalvos.
AC

domingo, 15 de novembro de 2015

16 Novembro
Neste dia, convencionado como "dia nacional do mar", comemora-se a Convenção das Nações Unidas sobre o direito do Mar. A convenção entrou em vigor neste dia, no longínquo 1994.
Portugal, um País em que a parte continental quase parece uma ilha, um País com "poucochinho" mar sob sua jurisdição, ratificou a convenção 3 anos depois!! 3 ANOS!!!
Portugal em mais uma época do seu melhor!
Deve ter sido pelo tempo  e energias entregues á paixão da educação que não deixava tempo para menoridades!!
Mar? Oceanos? Direito do Mar? Marinha? Autoridade Marítima? Economia do Mar? Importância estratégica do Mar para Portugal? ZEE? Plataforma Continental?
Mas isso não foi no tempo das caravelas?
Que horror, que pântano, meus queridos hotéis de 5 estrelas!!!
António Cabral (AC)

sábado, 14 de novembro de 2015

A MORTE
A única verdade irrefutável, a única certeza à superfície terrestre, a morte. Um dia chega, a todos.
Doença súbita ou prolongada, acidente trágico, queda nas escadas ou na rua, sono sossegado que 
de tão velhinho já não se acorda na manhã seguinte, ferimento na guerra.
É uma coisa desagradável de se falar, mas faz parte da vida, de militares e civis.
É aquela coisa que não acontece só aos outros.

Pela minha parte, tenho dois "ficheiros" sobre ela: um civil, outro militar.
A morte, a que presenciei, não é como nos contam nos livros policiais ou em romances, ou nos filmes.
Do "meu ficheiro civil":
> adormeceu, sofrido, mais frágil que um cristal fininho do século XIX, não acordou, o rosto 
continuava de manhã fechado, os lábios entreabertos.
> prostrado, cuidados intensivos, cabeça entrapada, o horrível som entre o rouco e soprado que 
saía dos lábios, estado para lá do vegetal horrível de testemunhar, resistiu pouco mais que 48 horas.
> escanzelado, metendo-lhe para dentro líquidos verde escuro e soros, durou 8 meses e 8 dias.
Guardo bem na memória o que vi.

Do "meu ficheiro militar":
> 2340h, 19 Maio, 1973, rio Cacheu, chegou repentino, por bombordo, vindo da margem, de 
dentro do "tarrafo", causou um pandemónio a bordo, alguns feridos, um ferido muito grave que 
veio a falecer; podiam ter morrido vários homens, eu, o meu amigo e estimado comandante, e 
mais alguns dos que estavam no exterior do navio. Aqui, a morte chegou a um, rondou vários, as 
coisas ficaram assim, porque tinha de ser assim. Neste caso, o morto, um comando africano 
que estava no exterior, gravemente ferido em todo o corpo porque a explosão aconteceu quase 
em cima dele. Faleceu horas depois do sucedido e socorrido pelo enfermeiro, que o deixou 
quase como uma múmia e bem anestesiado, por razões óbvias. Não faleceu como nos filmes.
> 1980, salvo erro, a Sul do Algarve, desembarcámos um sargento falecido subitamente a bordo. 
Um cenário que não se esquece, designadamente a passagem dos restos mortais para fora do navio.
Guardo bem na memória o que vi.

Porque me lembrei disto tudo, da morte de familiares e de militares?

Porque hoje, outra vez, um massacre em Paris.
A confirmação só daqui a várias horas mas, aparentemente, dezenas de mortos, dezenas de 
feridos. Agora não houve provocações cartoonistas.
A realidade é que foram assassinadas dezenas de pessoas.
Para quando, a nível geral, colocar os pés na terra?

António Cabral

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

COMO VAI RESOLVER o PAN estes ATENTADOS à DIGNIDADE dos ANIMAIS ??????
Depois dos caracóis e caracoletas, sugeria que se pensasse nos cogumelos........

 depois nos porcos, borregos, cabras, vacas, galinhas,......
Porque não até no melão, melancia, cereja, laranja, couves, abóbora.. Não, abóbora é dos pensantes....
Já agora, porque não formigas, aparentemente os seres vivos em maior quantidade à superfície do globo e que,  juntamente com baratas e outros insectos constituem fritos deliciosos na Ásia?  Ai......que politicamente incorrecto.
AC
AVES
Quem tem a gentileza de me visitar, poderá ter já confirmado que uma das minhas predileções é a fotografia, particularmente associada a passeios pelo País, sempre que posso, e caminhadas várias.
Considero-me um muito manhoso fotógrafo amador, mas de vez em quando lá consigo umas fotos aceitáveis.
Como alguns saberão, não é nada fácil "caçar" fotograficamente qualquer ave em boas condições físicas.
É que mesmo com objectivas razoáveis quanto a características e marca, a coisa não é fácil.
De qualquer modo, desde que me iniciei neste meu blogue em meados de Dezembro de 2013,  com a ajuda de uma SIGMA 150-500 tenho publicado algumas fotografias de aves.
Espero que o PAN não venha proibir esta prática mas, de qualquer forma, estou-me borrifando para quem quer que eu pague as rações dos gatos domésticos.
Voltando ás aves, já tive o privilégio de ver várias espécies, mas nem de todas as que indico a seguir e que já vi por mais de uma vez, consegui registo digno: rouxinol dos caniços, ganso bravo, piadeira, frisada, gaivota de asa escura, gaivota de patas amarelas, pato real, maçarico das rochas, rola do mar, guincho comum, milherango, pilrito de peito preto, corvo marinho, garça branca pequena, pernilongo, alfaiate, pilrito das praias, garça real, cegonha branca, colhereiro, flamingo, grifo.
Julgo já ter avistado: águia sapeira, águia pesqueira, águia cobreira, galeirão comum.
Uma coisa garanto, andar à "caça" delas, pelo campo, por aldeias, por lugares abandonados, dá muito gozo.
AC

A força 
O actual inquilino de Belém convocou para ser ouvida, também, a CGTP, não porque estivesse nos seus planos (de ouvir tudo o que mexe, para esticar isto o mais possível, o que me parece imprudente) mas, digo, eu, porque estava com as perninhas a tremer de medo, perante o vozeirão de Arménio Carlos. A situação presente do meu desgraçado País, no meio desta tragédia para a vida concreta de todos nós apresenta bons momentos hilariantes.
AC
ESTADO e SOBERANIA
Numa primeira e muito simples abordagem do que é Estado, pode dizer-se que é uma organização de governados e governantes, uma comunidade de cidadãos, em que os elementos ou condições da sua existência são, um povo, um território, um poder político instalado.
O Estado acarreta uma certa complexidade de organização e actuação, uma institucionalização de poder, coercibilidade, autonomização de poder político, e a sedentariedade, em que esta advém do sentido de ligação do poder e da comunidade ao território.
A noção geral é a de que o Estado existe para resolver os problemas da sociedade.

soberania, também numa muito simples abordagem inicial, é o poder político do Estado moderno do tipo Europeu. Poder de cada Estado se organizar e reger. É uma qualidade do direito, da vontade do Estado considerado como ordem jurídica.

Numa fase da vida nacional, em que desde a nossa, e de outros, integração na CEE/ UE se debate cada vez mais a perda de parte da soberania, a soberania partilhada, não deixa de ser "interessante" observar as diferentes e distintas posturas escritas e intervenções orais de muitos, quando estão cá dentro, ou lá fora.

O espectáculo degradante, na minha opinião naturalmente, que TODOS os que estão lá fora estão a dar não só de si mas a contribuir para que, lá fora, juntem essas "pinceladas" á tela que é o nosso País,  não pode deixar de preocupar.

Para que não fiquem dúvidas refiro-me, em concreto, aos eurodeputados portugueses, todos, e em primeiro lugar os do PCP que iniciaram posturas na minha perspectiva incoerentes com o que cá dentro dizem, para não ficarem isolados, seguiu-se a peixeirada lamentável iniciada por Paulo Rangel em que se envolveu com as criaturas dos outros partidos todos.
Para gáudio e incredulidade, como se notou nas TV, dos estrangeiros que também se sentam em Estrasburgo.
LAMENTÁVEL, mas admito que esteja a ver mal a coisa. Devo ser eu que já não tenho a noção de sentido de Estado.
AC

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

11 de Novembro.
Neste dia, no afastado ano de 1918, foi posto um fim ás atrocidades, ás brutalidades, ás hostilidades, que se verificaram na sangrenta guerra em solo Europeu, a chamada I Grande Guerra. Nesse dia foi assinado o armistício. Convencionou-se o dia 11 de Novembro para vincar nesta data um gesto, uma homenagem, aos milhares e milhares de militares caídos durante essa guerra.
Nos países ligados ao Reino Unido, muitos cidadãos ostentam nesta data nos seus casacos, a simbólica papoila vermelha.
Este símbolo, decorre da realidade da natureza verificada por todo o lado, também, nos campos de batalha, designadamente na Flandres: o anual aparecimento de papoilas e particularmente nos cemitérios, por entre campas onde descansam esses milhares de combatentes.
No meu desgraçado País, tudo o que cheire a militar é esconjurado. Não é agora o momento para enunciar alguns factos relacionados com esta triste realidade.
O que queria salientar, é que a Liga dos Combatentes, celebra sempre este dia.
Ouvi hoje o discurso do Presidente da Liga dos Combatentes. Daquelas palavras se podem retirar várias conclusões sobre a sociedade onde me insiro. Mas fico por aqui.
São portanto 97 anos sobre o armistício.

Mas 11 de Novembro é também a data da independência de Angola. Esta data é, assim, considerada como a que marca o fim da guerra no Ultramar.
Também concordo com muitos dos que, lamentando a descolonização desordenada (para dizer o menos), essa tragédia pode em grande medida ser considerada a outra face da colonização mas, sobretudo, da descolonização que não foi e devia ter sido feita, na mesma senda do que concretizaram outros países Europeus.
Mas o que repudio é a linguagem soft sempre utilizada para desculpar a ligeireza particularmente de dois ou três dos donos disto tudo, civis. Repudio esse branqueamento constante da nossa história recente. Porque o drama que se verificou com os retornados, não pode ser só atribuído ao que, muito estupidamente, não se fez antes do 25 de Abril. As acções, as inações, e as omissões, dos novos senhores de então, muito contribuíram para as tragédias que ocorreram.

11 de Novembro, respeitem-se os combatentes, de todos os lados das trincheiras.
AC


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Mentiras, verdades, "inverdades",  falácias, "inconseguidas"

"Prá mentira ser segura
e atingir profundidade
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade"
António Aleixo

António Cabral (AC)
Que fotografia escolher para tentar sintetizar o dia de hoje?
Estas fotografias são curiosas. Todas da mesma zona, na aldeia de Monsanto. Esta primeira, pode sugerir um lago com névoa por cima, entre os dois montes. Puro e terrível engano. Era nevoeiro espesso.
Nesta segunda, a primeira árvore é um sobreiro, as outras não é certo o que são, pois ali na zona há oliveiras e sobreiros misturados. Quem julgar poder concluir com segurança o que lá está, corre sérios riscos de engano.
Nesta, dá a sensação de ser uma fotografia tirada de dentro de avião. Puro engano, foi tirada de um terraço, para registar um fortíssimo e espesso nevoeiro nas "baixas".
 Esta outra semelhante à primeira.
O que se vê de repente, o que se pensa ser, o que está lá mas não se vê, são realidades da vida. Deve viver-se com as realidades, não com o que parece, e ter cuidado com as fantasias, deixar passar o nevoeiro.
AC
Já é dia 10 Novembro. Vai ficar para a história.
Dispondo do meu tempo quase a meu/ nosso belo prazer (quase, porque existem netos, uma senhora de 90, etc), do pouco tempo que gasto a olhar para o televisor, uma parte é consumida a periodicamente seguir sessões no canal da AR.
Nesta agora passada 2ª feira, devia ter estado muito tempo da tarde a observar o primeiro dia de apreciação do programa deste efémero governo, que deve cair na tarde do dia que agora está a começar.
Não foi assim, ouvi mais no rádio do carro do que vi. Eu e não só, boa parte da tarde na rotina semestral de limpeza dentária, outra parte passando ponte para lá ponte para cá, outra ainda à procura de peças para a Hoover e para o LG.
Mas do pouco que vi, do que ouvi, e exactamente antes de jantar do que pesquisei, creio bem que praticamente nada se analisou do programa apresentado.
Penso que houve as arrogâncias do costume, as soberbas do costume, as faltas de educação do costume, a ausência de debate civilizado do costume.
Penso que houve acusações disparatadas, muito das bancadas do PSD e CDS, mas das outras vieram também muitas parvoíces.
Uma tristeza pegada. Desgraçado País.
Entretanto a bolsa já começou a cair. Deve ser, na interpretação de patéticos deputados, por estar a tremer das perninhas.
Uma opinião, um voto. Respeito as outras, oxalá respeitem a minha.
Mas do que vejo, temo que virá aí um tempo de grandes chatices.
Quando se chega a certa fase da vida, é sempre curioso ouvir hoje certa gentinha com quem nos cruzámos no passado em razão da profissão.
Uma dessas criaturas, e claro que não vou referir o nome, goste-se ou não, já era arrogante e por vezes mal educado, ao ponto de em circunstâncias especiais ter desfeito a postura que antes erigira perante mim. Falsa, como naquele dia ficou demonstrado, falsa, como meses depois confirmou.
Hoje como "ontem", mostrou a sua soberba e arrogância em pleno hemiciclo. Condiz 100% com a postura final que lhe conheci. Desgraçado País. Em que se mistura a legitimidade constitucional, com a imoralidade política, com a máscara sombria do poder pessoal.
PSD e CDS fizeram, a meu ver, várias coisas que não deviam ter posto em prática. Depois, não atacaram a sério, rendas, PPP's, fundações e por aí fora. Mas fizeram outras que bem precisados estávamos.
Agora voltam as manifestações junto da AR (acabo de descobrir que vai haver uma também organizada por sectores outros que não CGTP). Repito o que já disse sobre a da CGTP: QUE ESTUPIDEZ.
Estão lá 230 deputados. Portam-se quase todos tristemente, eu sei. Mas foram eles que foram eleitos. São eles que têm o poder constitucional para apreciar programas de governo, aprovar ou rejeitar governos. Até o meu neto de quase 12 anos percebe isto. Chiça!
AC

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

9 OUT 1989.   No dia seguinte mudou a cor - 10 OUT 1989
Data a não esquecer.
António Cabral (AC)
AINDA BEM QUE A POLÍTICA VOLTOU
É uma frase que ouço muito nas últimas semanas.
As "comentadeiras do reino", mais os jornalistas que fazem cobertura de eleições e provas de fogo como a de hoje e de manhã na AR, andam contentinhos - a política voltou!!!! POIS!!!!
A política voltou, o défice continua insuportável, os novos arautos vão decretar tudo e mais alguma coisa, já andam aliás os Nuno Santos e os Galambas a comprar as varinhas mágicas todas.
Globalização? Não ouviram falar?
Pois, é que como essa maldita coisa (estou a falar a sério) está construída em cima de coisas várias e terríveis para milhões de seres humanos, designadamente a NÃO harmonização fiscal entre países, as poucas massas que cá temos (antes do 25 de Abril estavam fracas, depois foi o que se sabe, massa crítica nessa área é confrangedora) vão rapidamente e ainda mais para a Holanda, para o Luxemburgo, offshores, etc. Mas António Costa, então PM, deve culpar a direita, mais os santos, mais o clima, mais o aquecimento global, mais a Merkel, mais o Rajoy, mais os nosso avós todos, etc.
Mas a política voltou.
Vamos ver o que também vai voltar, logo a seguir à soberba e ambição pessoal de poder.
Bancarrotas já tivemos três.
Se a política é aquilo a que se está a assistir esta tarde na AR, desgraçado País.
AC

PS: António Costa furtou-se a abrir a boca, hoje, aliás, salvo erro, até agora, Carlos César também. Nada me surpreende, NADA.
Salvo melhor opinião, e como norma, nenhum grupo parlamentar se deve indignar com quem nas outras bancadas fala ou deixa de falar. Era o que faltava. Ou cada grupo deve passar a indicar quem nas outras bancadas vai perorar? Creio que o regimento não prevê.
Mas, dadas as presentes circunstâncias, pessoalmente, era de enaltecer que o grande líder debatesse directamente com o actual PM. Demolindo-o, na sequência do que vem dizendo, e em alguns aspectos, com ele concordei/ concordo. Mas, pelos vistos, vai botar discurso amanhã, e já não me admira nada que seja numa fase em que quase não possa ser incomodado com questões.
É como digo, confere com o que a criatura é.
Estão a ver o resultado das brincadeiras do acordo (??) ortográfico?

AC
SOL. Que belíssima manhã de 2ª feira.
Levantei-me cedo, bem cedinho, uns minutos antes do despertador tocar (mania de décadas e, também por isso, nunca falhei compromissos particulares, e os de serviço/ profissionais; por exemplo, nunca tive que ser recuperado na baía de Cascais!!!).
Banho e pequeno almoço tomados, pronto para sair, "zappings" nas notícias (nacionais e lá de fora) e certos blogues.
Inultrapassável, a telenovela do presente, o acordo obtido/ concedido ao novo messias, perdão, os acordozinhos que, inequivocamente, o querido líder obteve. Digo bem, obteve?
Parece-me melhor, lá lhos concederam!!!!
O mais interessante de observar nisto tudo, é a lata, a desfaçatez, dele e dos seus seguidores babados - chefezinho, que lugar para mim? Nada que nunca tenha acontecido nas décadas anteriores, com todos, pois a vidinha sempre foi difícil.
Mas nesta opereta, vergonhosa, é observar a argumentação tortuosa. Também nada de muito diferente do anterior, do que sempre foi o sistema.
Mas, no caso presente, o que sobressai, tenho o direito de o afirmar, face aos argumentos sucessivos que ouço, é inequivocamente o plano de ambição desmedida, calcando tudo e todos. Decorou, da nossa história, - antes PM por um dia que líder da oposição.
Inequivocamente, ao novo messias outorgaram, a custo, calculadamente, um esboço de programa - e se te portares bem, talvez te deixemos passar também o orçamento para 2017, depois logo se vê. Claro que, agora, contrariamente aos exemplos que têm ido buscar à "estranja", agora já não vão referir o exemplo do plano estrangeiro, assinado, para vários anos.
Mas digam o que disserem, e a até a TSF nesta manhã o afirmou, INEQUIVOCAMENTE, o messias perdeu sob qualquer perspectiva: perdeu porque não obteve maioria relativa quanto mais absoluta, perdeu se olharmos à sua esquerda porque todos eles subiram, perdeu perante a sua prosápia.
Se o tivessem querido PM, os portugueses teriam dado a este messias da boa imprensa (??) os votos necessários para tal.
Aguardemos agora, até porque tantos na comunicação social dizem que é um político muito hábil, os resultados da sua governação. A habilidade vem só do facto do PR não poder dissolver a AR.
Olhando ao que vai acontecer, pode dizer-se, tudo tem sido uma perda de tempo. Mas a democracia tem regras, normas, e as etapas devem ser respeitadas. RESPEITADAS.
Esperemos, agora, que o PR não se arme em esperto, e se socorra de todos os estratagemas para tentar não indigitar e dar posse a António Costa. Vai ouvir personalidades? Para Quê? Para auscultar as vozes dos mercados?
Esperemos, agora, que António Costa, já descansado por ser PM, não se esqueça que vivemos numa democracia formal, e que se esforce por pensar nos portugueses e não no seu projecto pessoal seguinte, o de vir a ser PR. Esperemos.
Ou vamos esperar sentados?????
AC

domingo, 8 de novembro de 2015

Espuma do dia (quer dizer, o que fui encontrando, hoje e "nos zappings para trás)
> O PCP  deu o "amém" ao PS, numa votação do comité central sem o conhecido braço no ar; esquisito, será que não se pode pensar em alguma interior desunião?
> E o que falta nos acordos que estão anunciados mas não assinados?
> Fui ver os carros à FIL. Passei pela maior parte dos carros /marcas quase sem parar; estive lá quase 40 minutos, olhei atentamente (3 marcas) aquilo que gostava de ter um dia, mas não posso; olhei atentamente, não me sentei (nem em nenhum) numa viatura de 7 lugares, que seria óptima para sair com a "minha querida malta"; estive na FIL muito pouco tempo, mas o suficiente para confirmar a solidez de pensamento de muitos dos meus concidadãos.
> pelas notícias julgo ter percebido o grande incómodo do Papa por ter vindo à luz do dia um conjunto de indicações acerca de coisas muito escuras no Vaticano. Aparentemente, coisas contra as quais ele, parece, vem querendo lutar e liquidar, para bem da igreja católica. Mas se é isto, ..........a indignação........
> o Sporting ganhou. Foi uma aflição, um susto; os meus netos amanhã, ao acordar, vão mais sorridentes para a escola.
> Penso que Cavaco Silva e seus assessores directos e sobretudo D. Maria, já esgotaram todas as pastilhas para a azia que tinham nas respectivas casas, e na presidência da República.
> Do pouco que se consegue ir descobrindo acerca dos acordos entre PS e todos os outros partidos à sua esquerda (o PAN, está de facto onde?) começa a germinar em mim a ideia que reproduzo na fotografia em baixo, ou seja, a ideia de base a todos esses acordos. Depois logo se vê
> Do pouco que ainda se sabe, fica a sensação que a reversão de privatizações designadamente transportes vai ser a coisa mais imediata. Claro que à CGTP nada interessa que todos nós, contribuintes, venhamos a pagar uns milhões aos "gajos das massas" (que eles odeiam); isso não interessa nada, comparado com o que apenas lhes interessa, e que é, não perder poder de rua. LINDO.
> Não deve ter nada a ver com o facto de ser agora quase certo que iremos ter a curto prazo António Costa como PM (será que vai fazer como o outro - mãe tomo posse amanhã, não perca a TV), mas a realidade é que vejo-me "grego" para encontrar mirtilos nos supermercados.
Bom início de semana.
AC